12 de jul. de 2009

Fronteiras Prateadas - Prólogo

Ah... o Norte. Você provavelmente já ouviu em alguma taverna barulhenta ou de algum viajante várias histórias sobre aquela região. Todas dirão que é uma terra gelada e selvagem, habitada por orcs e bárbaros, ameaçada por nevascas e dragões - um lugar onde sobreviver é uma luta diária. Tudo isso é verdade, mas é apenas uma pequena parte da grande verdade. O Norte Selvagem é também uma terra de música e poesia, de arte e magia, de bravos mortais imortalizados por seus feitos valorosos.

Presenciei a criação de majestosos reinos élficos e esplêndidas cidadelas anãs naquela região. Infelizmente também as vi sendo destruídas por hordas de orcs, batalhões de demônios e exércitos de drows. Quantas histórias foram enterradas? Quantas vidas interrompidas? Quantos heróis sacrificados?

Mas, mesmo diante de tantas dificuldades, eu vi o povo do Norte se reerguer sobre os escombros de seus lares, marchar sobre os cemitérios de seus ancestrais e lutar. Humanos, elfos e anões, embora não soubessem, lutavam lado-a-lado contra os mesmos perigos que ameaçaram seus antepassados. E é essa teimosia resoluta aliada a um espírito singular de companheirismo que faz esses homens e mulheres perdurarem nessa terra indomável.

Recentemente, adensaram-se os rumores de que o temível Rei Obould está forjando um grande exército de orcs para conquistar as terras ao sul da Espinha do Mundo. Num esforço conjunto para resistir à iminente invasão, os líderes das cidades da região firmaram um acordo de proteção mútua que culminou na formação da Liga das Fronteiras Prateadas. Sob a liderança da Alta Senhora Alustriel Silverhand, a confederação representa uma nova esperança ao povo do Norte contra os perigos que ameaçam sua terra.

Uma das primeiras medidas tomadas pela Liga foi montar vários postos de observação nas proximidades das montanhas. Acredita-se que detectar antecipadamente qualquer movimentação do Rei Obould seja a chave para formar uma defesa adequada contra sua horda de orcs. Jovens de cada cidade da Liga foram convocados para servirem ao exército das Fronteiras Prateadas e mandados a regiões inóspitas para atuarem como batedores. Estarão eles preparados quando o perigo iminente surgir?

Uma tempestade se aproxima e nem eu posso prever o que está por vir. Minha experiência diz que o destino nunca fica nas mãos dos grandes líderes, ele sempre recai sobre os ombros de desconhecidos e as ações destes determinam se morrerão no anonimato ou se viverão o bastante para tornarem-se lendas. Resta-nos apenas aguardar.


PS: Estou ficando velho demais para isso.


- Elminster do Vale das Sombras

7 comentários:

Amando Ramos disse...

Os anônimos podem fazer a diferença!

Maldito exército orc!!!!

Sem ofensas...

Allana disse...

E claro, todo mundo sabe porque Elmisnter está tao interessado nas Fronteiras Prateadas. Porque ele quer dar uns outros pegas em Alustriel! XD

Anyway, eu gostei do texto. Acho importante esse tipo de embasamento de cenário, dá mais verossimilhança. Principalmente pq parece que os PJS estão fazendo alguma coisa. :)

Ighor Barros disse...

Gostei do texto, mas acho q ficaria mais interessante se fosse uma carta ou um dialogo com alguem. Talvez até um pensamento do velho sabio, ao se sentar pra dar algumas baforadas em seu cachimbo em uma noite de tédio no vale das sombras.

Eduardo Costa disse...

Sim, mas comentar aqui dá xp ou a maldição só vale na campanha de Sonata das Sombras?

Thiago disse...

Aê!

Pois é! Foi nesse meio que a gente foi se meter.
Falando assim que existem "vários postos de observação nas proximidades das montanhas" nos faz pensar o quão "mais um" somos. A diferença é somos PJ's =P!!! Rááá!! E PJ começa peão mas acaba virando coisa melhor... (cavalo? bispo? =P)

Ah sim o texto. Ficou massa sim! E gostei do formato "NPC-over narrando em primeira pessoa", ao invés de carta, como sugerida pelo colega. A única crítica que tenho é que o PS deveria vir após a assinatura (Post Scriptum, né?).

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Thiago

PS.: Tomara que a campanha dure o suficiente para que meu personagem chegue a dar uns pegas em Alustriel também!

Dan Ramos disse...

Thiago, vc não quer nada, né?

Ei Italo, ficou do barai o texto, especialmente porque eu sou doido pelo Norte, na verdade junto da Terra da Intriga é o que mais salva Forgotten pra mim! O jeito que você usou pra expressar o espírito do lugar foi muito feliz.

E o Elminster é um gagá safado. =D

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Dan Ramos
doiscontos.wordpress
paragons.com.br

Helga Bullstrod disse...
Este comentário foi removido pelo autor.