30 de jul. de 2007

Estadia em Faruel - Parte Dois

- Eu... suponho que você esteja certo. Não foi minha intenção ofendê-lo, senhor Snick. Aceite minhas desculpas.

- Desculpas aceitas.

- Eu sou Cristoph, sou um cavaleiro e estou em uma importante missão à serviço de Vossa Majestade: devo navegar pelo Rio dos Mortos e chegar ao Vale das Almas Perdidas para confrontar...

- Hmmm... um cavaleiro obstinado! Exatamente o tipo de idio... cof! ...de herói que estávamos precisando.

- O que você disse?

- Estava apenas pensando alto. Venha, quero lhe apresentar alguém.

O jovem rapaz guiou Cristoph até uma pequena mesa num canto da taverna. Então, em um tom formal, disse:

- Conheça minha parceira, Eeria.

A mulher sentada na mesa tinha um olhar distante e um jeito distraído. Trajava vestes longas que pareciam de boa qualidade, mas em alguns pontos o tecido parecia descosturado ou mesmo carbonizado. Seus longos cabelos cor de palha estavam impecavelmente dispostos como os ramos de uma samambaia após um intenso vendaval.

Cristoph - no entanto - não reparara em nada disso, havia alguma coisa intrigante naquela mulher, algo que prendia-lhe a atenção, mas ele não sabia o que era. Ela tinha alguma coisa sutil que evocava respeito. Ele sentiu como se parte da personalidade dela se projetasse para fora de seu corpo formando um par de orbes mágicas parcialmente ocultas por véus de couro e algodão.

- Opa, aqui em cima! - Snick chamou a atenção de Cristoph, estalando os dedos na altura do rosto da companheira.

- Snick? Quem... é seu amigo? - perguntou a mulher, finalmente percebendo o mundo à sua volta.

- Cristoph, Eeria. Eeria, Cristoph. - apresentou Snick informalmente sentando-se numa cadeira.

- É um prazer conhecê-la, milady. - falou cordialmente o cavaleiro dando um leve beijo na mão da mulher.

- Cuidado, cavaleiro - provocou Snick -, Eeria é uma feiticeira de considerável poder, você não vai querer ofendê-la, vai?

- Eu... não quis ser desrespeituoso. Vocês devem ser...

- ... Parceiros profissionais! - respondeu Snick - Somos caçadores de tesouros.

Eeria confirmou balançando a cabeça.

- Me parece uma profissão perigosa.

- Sem dúvida. - confirmou Snick - Mas, como dizia meu sábio tio: "Grandes riscos trazem grandes recompensas". Nosso próximo alvo é uma ruína não muito longe de Faruel. Eeria, você pode contar com mais detalhes.

- Antes de Lândia ter se tornado um reino unificado - começou a feiticeira -, esta região era dominada por vários clãs de bárbaros. Conta-se que um desses clãs era comandado por um cruel e terrível xamã: Throm-Rhel. Através de seu imenso poder mágico, ele podia lançar pragas nas plantações, convocar grandes tempestades e invocar criaturas monstruosas para lutar ao seu lado. Ele provocou guerras contras as outras tribos, destruiu pequenas cidades que começavam a se formar na região, foi responsável pela morte de milhares de homens e mulheres. Eventualmente, seus inimigos puseram as diferenças de lado e se aliaram contra o xamã. Throm-Rhel e seus homens não puderam combater todos eles.

- Pois é - interrompeu Snick -, o xamã maligno morreu. Mas, durante as décadas de conquistas, ele acumulou muitas riquezas - inclusive objetos mágicos. As lendas dizem que ele teria construído uma cripta secreta onde teria escondido todo o seu tesouro. E acontece, meu amigo, que o Dedos-Leves aqui teve a oportunidade de pôr as mãos num mapa que mostra exatamente a localização da cripta.

- Bem, essa é uma história fascinante, sem dúvida. Mas, por que vocês estão me contando tudo isso? - perguntou Cristoph ingênuo.

Snick respirou fundo e falou:

- Essa ruína sem dúvida é cheia de armadilhas, proteções mágicas e guardiões. Bom, eu... tinha um tio que era caçador, sabe? E ele... me ensinou como evitar armadilhas, enfim, armadilhas não serão problema! Eeria é uma feiticeira competente, saberá como lidar com as proteções mágicas (eu espero). Quanto aos guardiões... seria necessário alguém habilidoso com uma espada, um sujeito forte e corajoso. Quem sabe um cavaleiro em uma armadura brilhante?

- Ah, entendi aonde você quer chegar. Vocês vão atrás do tal tesouro, mas não podem superar todos os perigos sozinhos. E precisam de alguém para lidar com os guardiões. Alguém com uma armadura brilhante... como a minha. Espere! Vocês estão sugerindo que eu vá com vocês!?

- Exato, meu amigo! Você pega as coisas rápido, hein? E, antes que pergunte, eu lhe digo que vamos repartir o tesouro em frações minuciosamente justas.

- Receio que eu não possa acompanhá-los. - falou o cavaleiro levantando-se da mesa - Eu não almejo riquezas. Tenho uma missão importante e nada pode me desviar do meu caminho. Boa sorte em suas aventuras, foi um prazer conhecê-los. - despediu-se Cristoph virando-se de costas e se afastando da mesa.

- Eeria, eu mencionei que no tesouro de Throm-Rhel está incluída uma espada sagrada? Uma arma lendária que dizem ter sido forjada pelos deuses no início dos tempos e que só um homem nobre e justo é capaz de empunhá-la?

Cristoph estancou o passo. Demorou alguns instantes parado e então virou-se dizendo:

- Eu... estive pensando, talvez...

- Prepare suas coisas, amigo. Partiremos amanhã ao nascer do sol.


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* Allana, valeu pelo comentário. Eu concordo com você, a primeira parte realmente não parece chegar a lugar algum. Na verdade, eu não tinha planejado fazer em duas partes, mas aí vi que ficaria um texto imenso, achei que ficaria inviável colocá-lo de uma só vez. Eu pensei e pensei em um modo de escrever a primeira parte de modo a concluir alguma idéia, mas não consegui. Foi falta de perícia mesmo.

* Quanto ao concurso, eu não escrevi o texto "pro membrana", escrevi pro rascunhos mesmo. Não nego que a vontade de participar do concurso - e ganhar seus maravilhosos prêmios xD - me motivou, mas meu objetivo principal era desenvolver o personagem - mais ou menos acatando um conselho que dudu me deu long time ago -, e não vencer o concurso. ^^

* Brigado mesmo pelo "toque". Conselhos como esse vão me ajudar a um dia escrever meus livros e ganhar milhões, milhões. Mwahuahahahaha.

* E mais uma vez, para o desnaturado do meu irmão: Parabeeens, mizera!!!

29 de jul. de 2007

Estadia em Faruel - Parte Um

Cristoph levantou-se cedo naquela manhã. Chegara a Faruel na noite anterior após uma viagem longa e difícil, mas sua jornada ainda não tivera um fim. Ele precisava descansar, por isso alugara um quarto naquela estalagem. Uma noite de sono o faria recobrar as energias necessárias para continuar o seu caminho.

Ele já era acostumado a acordar muito cedo, a cozinheira da estalagem sem dúvida estaria dormindo ainda, o cavaleiro precisaria aguardar para fazer seu dejejum. Ele soube logo como aproveitar esse tempo "ocioso". Abriu o armário do quarto e retirou sua armadura. Muito mais do que pesadas peças de aço, ela foi sua única companheira durante muitos dias. Quanta coisa haviam enfrentado juntos: chuva, vento, poeira, sol, lama. Ela já não parecia tão imponente quanto antes, mas o cavaleiro daria um jeito - a qualquer custo.

Como todos ainda estavam dormindo, ele sentiu-se mal por não ter pedido permissão à estalajadeira. Mas não restava-lhe outra escolha, um cavaleiro não podia andar com uma armadura naquele estado. Tomando emprestado um balde, um esfregão, algumas vassouras e um espanador, ele dedicou-se ao árduo labor.

Utilizou todas as forças de que dispunha para remover as nefastas manchas que corrompiam a face metálica de sua companheira. De tempos em tempos, sua testa cobria-se de suor e o cavaleiro a enxugava com a coberta da cama. E quando suas forças ameaçaram abandonar-lhe, ele suplicou aos deuses que o libertassem da fadiga para que pudesse terminar sua nobre tarefa. Os deuses o atenderam. O homem não descansou até a armadura refletir intensamente o brilho do sol nascente.

O cavaleiro tomou cada peça quase com um afago e vestiu-se cerimonialmente. Ela resplandecia mais bela do que nunca. Dirigiu-se à sacada do quarto e contemplou a pequena cidade que acordava com o sol da manhã. Os pássaros piavam e voavam felizes lá fora, pareciam reconhecer que um guerreiro abençoado pelos deuses estava diante deles. Possivelmente emocionada diante dessa figura exaltada, uma ave que voava próxima teve seu intestino afrouxado e eliminou uma quantidade generosa de escremento. O projétil caiu rapidamente atingindo um ombro de armadura. Foram mais duas horas de labor intenso...

Após o dejejum, Cristoph rumou à taverna da cidade. Buscava informações sobre a próxima etapa de sua jornada e este seria o lugar mais adequado para obtê-las. Havia muitas pessoas na rua, Faruel já estava acordada àquela altura. Desconhecendo o local, o cavaleiro pedira direções a um garoto apressado e mal vestido que acabara de esbarrar nele. O humilde rapaz generosamente apontou a direção da taverna. Seguindo suas instruções, o nobre cavaleiro logo chegou a um largo prédio com uma entrada de porta dupla. O lugar exalava um inegável cheiro de cerveja.

Antes de entrar, Cristoph presenciou uma cena impressionante. As portas do lugar se abriram violentamente e um homem foi arremessado para fora, percorrendo uma longa distância no ar até cair de cara no chão da rua. O responsável pelo arremesso foi um indivíduo truculento que vestia um avental muito sujo. Ele esfregou as mãos - num inconfundível gesto de trabalho recém terminado - e voltou para dentro.

Havia pouca gente na taverna. Elas bebiam e conversavam animadamente. Mas quando o estranho homem entrou, quase todas as mesas silenciaram. As pessoas, então, passaram a lançar olhares inquisitivos para o indivíduo esquisito que usava uma armadura de placas excessivamente polida. Um pequeno homem - em particular - observava o recém-chegado com bastante interesse.

Confiante de que sua aparência causara uma boa impressão às pessoas do local, Cristoph foi direto ao balcão. Dirigiu-se ao enorme homem do outro lado em voz alta e em tom exaltado:

- Nobre taverneiro, em nome de Vossa Majestade, o Nobilíssimo Rei Theodoric Décimo Sétimo, solicito que me forneça uma fração mínima de vosso vasto conhecimento para que possa me guiar em minha jor...

Cristoph demorou para notar que o homem lançava um olhar de poucos amigos para ele. Na verdade, um terrível dragão prestes a cuspir jatos de fogo pareceria mais amistoso do que aquele taverneiro. Receoso de que pudesse ofender o nobre homem, o cavaleiro ajustou sua voz a um tom mais ameno - quase infantil:

- Não, assim... er... se não for incomodar, sabe, o senhor não poderia me ajudar...? Não precisa ser agooora, tou vendo que a taverna tá muito cheia... É porque eu sou um cavaleiro e estou numa missão realmente importante, não que ser taverneiro também não seja importante, é só que...

- Você vai beber alguma coisa, ou não vai? - perguntou o imenso homem lançando um olhar penetrante.

- Beber? A-ah, sim, claro. Vou beber. Eu quero uma... uma... como se chama mesmo? Uma cê... veja!

Em poucos segundos, o taverneiro depositou violentamente uma caneca espumante sobre o balcão - o que fez a superfície de madeira oscilar por alguns instantes.

- São duas pratas.

- Ah, sim, claro... Onde foi que eu botei meu saco de moedas...? Tenho certeza de que prendi ao meu cinto antes de sair da estalagem... Será que eu fui rou...

O impaciente taverneiro já estava cerrando os punhos quando uma pequena mão apareceu entre os dois, deixando três moedas em cima do balcão.

- Perdoe o meu amigo, ele é um pouco esquecido. - começou a falar um homem jovem de cabelos encaracolados - Eu pago a bebida dele: duas moedas pela cerveja e mais uma pelo incômodo. - concluiu o rapaz com um sorriso jovial.

- Ah, desculpe, mas eu não posso aceitar. Eu nem conheço...

- Eu sou Snick Dedos-Leves - falou o rapaz fazendo uma reverência. - E o senhor?

- Eu... não sei se posso confiar em você.

O rapaz respondeu com firmeza:

- Ouça, amigo: se você não pode confiar em quem paga a sua bebida, então não pode confiar em ninguém.


[Continua]


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*Esse conto é o segundo sobre Cristoph, o cavaleiro . Quero dedicá-lo ao mizera do meu irmão que está aniversariando nesta segunda-feira.
*Parabéns, mizera!
*Confiram a primeira parte da história aqui.
*Bom, agora Cristoph já é um personagem oficial do Rascunhos igualando a marca de Hansi e Elisha, com dois posts cada. xD. Espero que eu consiga estar sempre escrevendo sobre cada um deles.

24 de jul. de 2007

Cut Scene

- Hello there!
- General Keno...Cof! Cof! Cof!... Gen.. Coorf! Coorf! Ken... Corrrg! Cooorf! Brr-brr... bleeeerrrrrrggghhh(he vomits)!!!
- ...tsc, tsc, tsc, so uncivilized!


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*Ah, ok, precisa ser muito nerd pra pegar essa.
*Ficaria a thousand times better se fosse uma tirinha. But I just can´t draw. =\

18 de jul. de 2007

Fugindo do Inferno

Os passos ecoavam ruidosamente por longos metros. Ela sabia que o barulho poderia atrair dezenas de ameaças naqueles túneis, mas nenhum perigo poderia ser maior do que aquele do qual estava fugindo. Fazia horas que corria sem parar. A fadiga ameaçara roubar-lhe a consciência mais de uma vez, mas ela resistira até aquele instante.

As passadas pararam abruptamente. A fugitiva encontrara uma pequena gruta, havia alguma água lá dentro. Bebeu um pouco, mas ela logo foi tomada pelo cansaço. Engolido pela escuridão, seu corpo caiu sem consciência na rocha fria, restando apenas um silêncio mortal. Não verificou se a água era envenenada ou se o lugar era seguro. Mas não faria diferença: não há lugar seguro em Underdark.

Sob a superfície, existe uma imensa rede túneis que se estende indefinidamente. Preenchida por sombras mais escuras que a noite. Neste lugar - onde a escuridão é quase tangível -, o perigo espreita em cada canto. Isto é Underdark. Para as criaturas da superfície, este lugar pode ser o inferno sob a terra. As criaturas subterrâneas o chamam apenas de... lar.

Milhares de escravos vivem na cidade drow de Menzoberranzan . Os elfos negros da cidade costumam realizar incursões à superfície onde saqueam e matam os humanos que encontram, mas também trazem alguns prisioneiros para serem vendidos como escravos. Foi assim que a camponesa Eleen tornou-se propriedade da Casa Kenafin.

Maltratada e molestada pelo filho mais velho da Casa, ela viveu os anos mais amargos de sua vida na cidade subterrânea dos elfos negros, sua dor era suavizada apenas pelas orações que prestava ao Senhor da Manhã. Pouco mais de um ano após sua captura, ela deu a luz à meio-drow Elisha. A menina tornou-se tudo para a pobre mulher - que dedicou os próximos anos tentando fazer a vida de sua filha menos miserável do que a sua própria.

Os meio-drows não têm qualquer aceitação na sociedade dos elfos negros, são considerados inferiores assim como qualquer não-drow. Uma filha de escrava, então, não seria nada mais do que uma escrava também. Desde pequena, Elisha foi maltratada e castigada, mas demonstrou-se mais forte e resistente que uma criança normal, por isso foi mandada para trabalhos braçais ainda na infância.

Foi um milagre a garota ter sobrevivido por tantos anos - "Crianças não dão bons escravos, mas são excelentes sacrifícios" - os elfos negros costumam dizer. O amor incondicional de sua mãe foi a principal razão para ela ter se mantido viva. Mas outro motivo foi o interesse que o filho mais novo da Casa Kenafin tinha pela menina. Ele não se importava nem um pouco com ela, ao contrário, era um garoto cruel que se deliciava em maltratar a "cadela mestiça". Essa fixação fez o menino intervir mais de uma vez para que ela não fosse descartada.

Quando sua mãe morreu, Elisha ainda não era adulta, mas também não era mais uma criança. Ela perdera a única coisa boa de sua vida, a única coisa boa naquele lugar amaldiçoado. Já havia decidido: fugiria de qualquer maneira. A oportunidade veio durante uma batalha entre Casas.

São muito comuns os conflitos entre Casas Nobres de Menzoberranzan. Elas conspiram e destroem umas às outras para conseguir o favor de Lolth - a impiedosa deusa Aranha. Embora Casas rivais possam passar anos na expectativa de um embate, as batalhas propriamente ditas costumam durar pouco. Quando o palácio da Casa Kenafin foi atacado pela Casa Vandree, Elisha viu sua chance de fuga.

Um feitiço lançado por magos da Casa Vandree resultou num explosão mágica que destruiu parte da estrutura onde os escravos eram mantidos. Quando viu o imenso buraco na parede, a meio-drow não pensou duas vezes: fugiu o mais rápido que pôde - aproveitando-se do caos causado pela batalha. Sua herança drow ajudou a disfarçar sua condição de escrava fugitiva - permitindo-lhe chegar até os portões da cidade. Mas ela percebeu que estava sendo seguida - e então, correu como nunca havia corrido em toda sua vida...


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*E eis a origem de Elisha. Eu, particularmente, não apreciei muito esse texto. Ele parece mais um relato do que um texto literário. Está pouco épico para o meu gosto. Mas, eu precisava documentar a história dela. E, bem, ainda há muito mais a ser escrito.

*Passei bem uns 20 dias só tentando bolar um título legal para esse texto. Na falta de algo melhor, vai esse mesmo. Thiago, sem piadas infames sobre o título, ok?

*Mais sobre Lolth e os drows vocês podem ler aqui.

*Mais sobre Elisha vocês podem ler aqui.

2 de jul. de 2007

O Resto é Rasgado

Terminou o período, vieram as férias, passaram-se as férias, voltaram as aulas. Um conhecido vai e vem. Poderia ter sido apenas mais um final de período, mas não foi. Foi a superação de um grande obstáculo, mais do que um desafio, uma verdadeira fobia. Fui, vi e venci.

Sabe, pra mim, uma das melhores alegrias de se fazer um curso superior é pintar as cadeiras pagas quando se termina um período. Essa daqui tem um sabor especial que eu precisava compartilhar.





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Nunca passei tanto tempo sem postar no Rascunhos. Existe um bom motivo para isso que será explicado no futuro próximo. Aviso de antemão que existem textos decentes sendo forjados neste momento, oquei?