27 de set. de 2006

Vida Bandida

Cai a noite
Aqui estou, de pé
Contemplando
Uma lua pálida
Um céu sem estrelas
Um mar sem ondas

A monotonia da maré
Parece refletir meus próprios dias:
Enchendo para depois secar
Secando para depois encher

De cais em cais
Sempre de passagem
Sempre fugindo
Sem nunca desembarcar
Num porto seguro

Não sei se quero
Essa vida pirata
Não sei se mereço
Essa vida (,) bandida!

...

Quem dera minha nau afundasse
E eu chegasse numa ilha deserta
Uma porção de terra, aparentemente, solitária
Mas só, decerto, eu não estaria
Estaria, na verdade, em boa companhia
Teria como companheiros
O mar e a ilha
Apenas:
Mar
Ilha

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*Mais um rascunho de uma mente insana. =/

21 de set. de 2006

Um Novo Mestre

Artanis caminhava silenciosamente pelos corredores do Templo. Aquela parte do prédio em especial era pouco iluminada, a maior parte da luz vinha da cidade luminosa lá fora. Os passos do cavaleiro ecoavam à medida que ele se aproximava da sala do Conselho. Estava um pouco ansioso - talvez aquele encontro o levasse exatamente onde ele queria ir.

- Entre, Artanis - disse uma voz firme dentro da sala.

No instante seguinte, os dois homens estavam sentados frente-a-frente. Na verdade, um deles estava muito distante dali, o que se via sentado na poltrona era apenas um holograma, uma forma de comunicação à distância. Ambos sabiam que algo importante seria determinado naquele encontro. Artanis respirou fundo e perguntou:

- O que o Conselho quer de mim, mestre Windu?

O jovem Artanis nasceu e viveu parte de sua infância no planeta Alderaan. Seu pai era um bem-sucedido mercador e sua mãe era uma bela mulher vinda de uma tribo das montanhas. Certo dia, o planeta foi ameaçado por um grupo de terroristas que tentou assassinar a família real. Um pequeno grupo de jedis foi mandado ao planeta para resolver o problema. Entre eles, estava o mestre Ki-Adi que salvou o jovem Artanis durante um ataque dos terroristas à capital Aldera. O mestre jedi, contudo, não conseguiu impedir a morte dos pais do menino. Sentindo a Força no garoto e sabendo que ele não tinha para onde ir, Ki-Adi o levou para o Templo Jedi em Coruscant para ser treinado.

- Estamos em tempos de guerra, Artanis, como você bem sabe. A República está ameaçada pelo Conde Dooku e os separatistas. Os jedis - como guardiães da paz - são agora mais necessários do que nunca. Precisamos de você.

- E eu estarei sempre a serviço do Conselho. E da República, mestre.

- Precisamos que você permaneça aqui e ensine os padawans mais jovens os caminhos da Força.

- M-mas, mestre, eu... achei que... Eu sou um guerreiro, mestre Windu. Minhas habilidades serão mais úteis no campo de batalha como meus companheiros. Kit Fisto está lutando em Mon Calamari, mestre Obi-Wan em Muunilinst, mestre Ki-Adi em Hypori e o senhor em Dantooine. Eu deveria estar lutando com vocês!

- Estamos fazendo o que nos foi designado. Nesta guerra, muitos jedis podem cair no campo de batalha. As crianças de hoje serão os mestres jedi de amanhã. Ensiná-las é tão importante quanto lutar pela paz, Artanis.

- Mas, mestre, existem tantos outros jedis mais indicados para esta tarefa, mais sábios do que eu... Mestre Yoda com certeza poderia apontar alguém melh...

- O próprio mestre Yoda me pediu para comunicá-lo de sua nova tarefa. Esta foi a decisão do Conselho. Esta é a vontade da Força. Você sente dúvidas, cavaleiro? Você hesita em aceitá-la?

- Não, mestre Windu.

- Ótimo.

E ele realmente não hesitou. Artanis sabia que a Força tinha modos estranhos de se manifestar, mas ele confiava totalmente em seus desígnios. Rumou a passos lentos aos seus aposentos enquanto planejava os ensinamentos para o dia seguinte...

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Esse é um pedaço da história de um personagem que eu criei no cenário de Star Wars. Talvez seja mais desenvolvido em mesa. Talvez.

10 de set. de 2006

Vomit Storm - 1/x

De todo mundo lá da roça, só eu não tinha um pedacinho de terra. Todo o resto do povo tinha, menos eu. Ah, eu não ia pedir pra dividr, eu não. Eles conquistaram suas terra por esforço própio, eles merecem ficar com elas. Só eu num consegui. Mas tudo bem, fui pra cidade, lugar das oportunidade.

Pela cidade eu fui andando, e nada de eu arranjar um cantinho pra eu ficar e um lugar pra trabalhar. O que eu fiz? Fui roubar. Ah, roubar é errado? Tu diz isso porque né tu que tava lascado, sem ter um canto pra cair morto. Tu tem tudo de bom e do melhor, vai reclamar por quê? Pedir? Pedir é mais justo do que roubar. Mas roubar é mais digno do que pedir!

Pois é, e nessas minhas andanças eu fui andando e ficando desesperado. Era "não" pra tudo que é lado. Se eu tava precisando de ajuda? Ora, claro que tava. O que você queria que eu fizesse? Saísse gritando e pedindo por ajuda? Ah, não ia adiantar: eu ia fazer papel de ridículo e o povo ia achar que eu sou doido. Não, faço isso não. Não mesmo. Nunca.

Ô, moço, me dê um trocadinho, é melhor pedir do que roubar. É, deu pra conseguir um dinheirinho, graças a Deus! Arre, o sol tá rachando minha cabeça e a fome, a minha barriga. Ai, que dia. Ai, que dia. Acho que vou tomar uma...


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7 de set. de 2006

Entrevista com o Experimentador - 2º Bloco

Câmera - Um

Câmera – Dois

Câmera – Três

Câmera - NO AR!

Italo - Bem amigos leitores, estamos aqui de volta em definitivo... cof! quero dizer, continuando a entrevista...

Eduardo - Exatamente.

Italo - Bom, vamos mudar um pouco de assunto. Esportes. Humm... você pratica algum esporte regularmente, Eduardo?

Eduardo - Vale sexo?

Italo - (risos)

Italo - Sempre espirituoso, o Eduardo.

Contra-regra – (risos)

Italo - (risos)

Eduardo - (rindo só acompanhando os outros)

Italo - Não... acho que não, algum que tenha times ou competição talvez...

Eduardo - Eu acho que alguns times podem se formar, dependendo da ocasião... Mas não, não pratico. Parei com eles.

Italo - Gosta de assistir pela televisão?

Eduardo - O quê?

Italo – Esportes.

Eduardo - Algumas poucas vezes ainda me disponho a ver o vôlei feminino... Mas não tenho saco não. Pra mim, vale o argumento feminino que futebol não tem graça nenhuma, é um saco.

Italo - Ah, tudo bem, já falamos muito sobre esportes... Hum... Astronomia!

Eduardo - Astronomia, perfeito!

Italo - Você acompanhou? Plutão não é mais um planeta... Que coisa né, rapaz?

Italo - *todos notam que o apresentador é ligeiramente incompetente para manter o ritmo da entrevista*

Eduardo - Pois é, né? Coitado... Sempre achei que plutão fosse poeira intergaláctica.

Italo - Pobre do Plutão, não diga isso... os planetas tem sentimentos...

Eduardo - Mas plutão serviria muito bem como coadjuvante de um trocadilho pra um nome de puteiro.

Italo - Dizem que quando Plutão deixou de ser planeta, ele se tornou o oitavo anão da Branca de Neve.

Platéia -(risos)

Italo - Hehehe. Oitavo anão, sacou? Oitavo anão? Hehehe.

Eduardo - *morrendo de rir* - piada horrível!

Italo - Bom, é, astronomia... A única coisa que eu sei de astronomia eu aprendi com os Cavaleiros do Zodíaco!

Italo - Hahahaha. Luísa, o que você botou nesse achocolatado?

Contra-regra - Talvez açúcar demais...

Eduardo - Olha os efeitos do açúcar...

Italo - Açucar demais!?!?! *empalidecendo*

Italo - Você não sabe que eu sou diabéti... Arrrgh Cof! CoF! Uuuugh...

Contra-regra - *assustada*

Eduardo - *batendo nas costas* Tosse, porra!

Eduardo - Água, água!

Italo - PEGADINHA DO MALANDRO!!

Italo – (gargalhando). Eu nao sou diabetico!

Eduardo - Que merda.

Italo – Vocês deviam ter visto a cara de vocês! (risadas)

Eduardo - Você poderia ter demorado mais na pegadinha. Tirando o "água, água", eu nem fui muito constragindo.

Italo - Aaah... Ok, vou treinar mais para o meu próximo entrevistado...

Italo - Bom, tudo bem. Continuando.

Eduardo - Continuando, jô. Ops, ítalo.

Italo - Bom, já que estamos próximos de uma eleição. Vamos falar sobre política. O nosso país...

TENDO EM VISTA A POLÍTICA DE NOSSA "EMISSORA" DE NÃO PERMITIR FALAR SOBRE POLÍTICA, ESSA PARTE DA ENTREVISTA NÃO SERÁ EXIBIDA... MAS VOCÊ PODE ENCONTRÁ-LA PARA BAIXAR PELO EMULE OU NAQUELES SITES DE CRACKS ONDE TEM CAVEIRAS GIRANDO SOBRE UM FUNDO PRETO.

Italo - Bom, pois é. Já falamos demais sobre política. Que tal falarmos sobre uma paixão comum... RPG?

Eduardo - Érrepêgê!!!

Italo - Isso! Desde quando você joga, Eduardo?

Eduardo - Desde que eu me entendo por gente... uns 16, 17 anos. Ítalo, você também joga rpg?

Italo - Sim, jogo sim. Como você sabe?

Eduardo - Bom, você falou em paixão comum?

Italo - Ah, é mesmo. Bem e que tipo de cenário você acha mais legal?

Eduardo - D&D.

Eduardo - Sempre quis jogar vampiro e star wars, mas eu tenho um mestre que é um filho da puta e não quer mestrar pra gente.

Eduardo - Medieval, é bom, mas enjoa. lutar só com espadas e escudos é chatinho. em vampiro, eu já desenvolveria outras habilidades, como chupar.

Italo - É mesmo? E além dele mestrar D&D tu quer que ele tenha tempo pra ler, elaborar sessão e mestrar Vampiro e Star Wars? Você nao acha que pede um pouco demais do seu pobre mestre?

Eduardo - É, ele não faz nada mesmo. Poderia pensar na felicidade dos amigos. E eu só quero dar um módulo, direção e sentido pra vida dele.

Italo - Acho que ele não ficaria nada satisfeito se ouvisse isso. Mas, tipo, em D&D dá pra chupar... Oh, ok, deixa pra lá.

Italo - Você já teve algum personagem, assim, do qual você sente ou sentiu falta. Quase como se fosse um amigo que não vê mais?

Eduardo - O Tomas Escudo-de-Carvalho Martelo e Trovão. O guerreiro mais poderoso que andou por Arton e Faerùn. Um anão beberrão, palhaço, debochado e incrivelmente poderoso. Uma lenda.

Italo - E o que você gostava no Tomas?

Eduardo - Da Força, da capacidade de frescar de tudo, da lealdade aos seus objetivos.

Italo - Ah, legal. Me diz uma coisa: o que as outras pessoas falam pra você a respeito do hobby? Te acham meio louco, te recriminam? Tua mãe, diz o quê?

Eduardo - Tem gente que acha que é coisa de nerd, que só manés jogam, que é mesmo coisa de louco, essas coisas. Ficam espalhando essas verdades por aí.

Platéia - (risos)

Italo – (risos)

Eduardo - Que só losers jogam, mas enfim, eu me divirto, então foda-se.

Eduardo - Existem manés que colecionam selos, que acompanham futebol, ou fórmula 1, que discutem as vidas dos outros, entre esses manés medíocres e os manés do rpg, eu prefiro os do rpg, que pelo menos é divertido.

Italo - Concordo!

Italo - Vamos fazer o seguinte agora: um jogo rápido.

Italo - Eu faço uma pergunta e você me responde com a primeira coisa que aparecer na sua cabeça, ok?

Eduardo – Ok Quero só ver.

Italo - Um sonho?

Eduardo - Trepar com a natalie portman e a angelina jolie no mesmo dia.

Italo - Poxa, você meio que antecipou uma de minhas próximas perguntas... Mas va lá...

Eduardo - Sou foda, eu sei.

Italo – [aliás, esse sonho é muito bom, agora é o meu também]

Eduardo - adendo ao sonho: na mesma hora.

Eduardo - Ôpa, não se roubam sonhos! Esse é meu! Sonhe com a ana maria braga e a
hebe.

Italo - Vai pra lá!

Italo - Programa de televisão?

Eduardo - Esse aqui.

Italo - Muito bom.

Italo - Cerveja ou café?

Eduardo - Os dois, e muito.

Italo - Aaah... aí é trapaça! Tem que ser só um!

Eduardo – Carai, que entrevistador cruel.

Italo - As próximas são piores.

Eduardo - Você não presta. Em que situação eu seria obrigado a escolher entre cerveja e café? É que nem escolher entre a Natalie e a Angelina. Não dá, tem que ser os dois, e as duas.

Italo - Putaquepariu!!! Você andou lendo minhas perguntas!!!

Italo - O programa é MEU, e você tem que escolher, caralho!

Eduardo - Ah, te fode. Mistura os dois numa caneca só, então.

Italo - Que foi, câmera estupido!? Eu falo putaquepariu quando eu quiser!!??

Eduardo - Caralho, Ítalo, você tá em rede nacional! não pode ficar falando putaquepariu direto, porra!!!

Italo - Ah, vai te foder, dudu. Tu estragou minhas perguntas.

Contra-regra - ...

Contra-regra - CORTA!

Italo - Corta, o caralho!!!

Eduardo - Quié?

*comerciais no ar*

Eduardo - Como assim, eu estraguei?

*a platéia começa a se alterar*

*burburinhos podem ser ouvidos por todo estúdio*

Italo - Putaquepariu, a pessoa passa um mês elaborando as perguntas e você não escolhe uma, porra!

Eduardo - Tá bom, tá bom, eu escolho. Café. Natalie.

Italo - Claro que as perguntas são difíceis. E o meu trunfo-mor era "Natalie Portman ou Angelina Jolie?"

Eduardo - Tá mais calmo agora? Ôw.

Eduardo - Vai câmera, filma aí:

Eduardo - Café.

Eduardo - Natalie portman.

Eduardo - A trilogia nova.

Eduardo -O epísódio 3.

*a contra regra sai*

Câmera – TRÊS, DOIS, UM.... NO AR

Italo - Cof! Cof! Estamos de volta...

Eduardo – [Cadê a contra-regra?]

Italo - [Não seei. No banheiro talvez?]

Eduardo - *toma um pouco do leite com nescau*

Italo - *toma um pouco do café*

Eduardo - Eca, muito açúcar.

Italo - Podemos continuar?

Eduardo - Sure we can.

Italo - Jogo de Computador?

Eduardo - Péra. Essa é delicada.

Eduardo - Baldur's Gate 2, não tenho como negar.

Italo - Led Zeppelin ou Dream Theater?

Eduardo - Dream Theater, for sure.

Italo - Física ou literatura?

*a contra regra volta, bebendo algo*

Eduardo - Fiiiiiilho da puta.

Italo - Essa alternativa nao tem.

Italo - *gargalhada diabólica*

Eduardo - Eu tenho certeza que tu vai pro inferno se o inferno existir.

Italo - Tá bom, mas não se irrite.

Eduardo - *o que será que a contra-regra está bebendo?*

Eduardo - Próxima pergunta.

Italo - Chaves ou Chapolin?

Eduardo - Chaves, anta.

Italo - Cerveja ou café?

Italo - *tan-dan-dan*

Eduardo - Não valem perguntas que já passaram.

Eduardo - *ah, eu combinei antes. merda.*

Eduardo - Café.

Italo - Angra ou Shaaman?

Eduardo - Existe alternativa "nenhum"?

Italo - Tudo bem.

Italo - E, por último:

Italo - Star Wars ou Senhor dos Anéis?

Italo - Contando livros, filmes e jogos. Tudo!

Eduardo - Em filme, Star wars. Em livro, senhor dos anéis. Em jogo, Star Wars, por falta de informação.

Italo - Cenário?

Italo - (entre os dois)

Eduardo - Pra RPG?

Eduardo - Pra viver?

Italo – Não. Qual o cenário que você acha mais massa: o de Star Wars ou de Senhor dos Anéis?

Eduardo - Star Wars, padawan.

Italo - Uff! Foi tão difícil assim?

Italo - Responder.

Eduardo - Mais ou menos. Ninguém espera ser acuado assim entre seus gostos de uma hora pra outra. Só as pessoas mais sem coração e sem educação fazem isso.

Italo - E quem seria essa pessoa? *gargalhada diabólica*

Eduardo - Mizera.

Italo - Bom tem mais uma pergunta:

Eduardo - Pode fazer.

Italo - "Eduardo, você está satisfeito em ser homossexual?"

Eduardo - "não, eu quero mais!"

Italo – Huhuhu.

Italo - Infelizmente, nosso tempo se esgotou.

*Alguém da produção exibe uma placa escrito "aaaaaaaah"*

Eduardo - Aaaaaaahhhhhhhh

Platéia - aaaaaaaaaaaaaaahhh

Eduardo - Que ruim pra vocês, vão ficar sem mim.

Contra-regra - *Graças a Deus, pensa a contraregra*

Eduardo - Aaaaaaahhhhhhh

Italo - Eduardo, foi muito bom receber você aqui. Foi um prazer imenso tê-lo conosco.

Eduardo - Eu sei. Foi muito bom estar aqui também. É sempre um prazer estar comigo. Pode perguntar pra quem eu já peguei.

Italo - Sinta-se a vontade para voltar a nossa casa.

Eduardo - Tem café? Tem cerveja? Tem contra-regra?

Italo - E se você quiser dá algum aviso ou falar sobre sua agenda aí pra os leitores...

Eduardo - Durante essa semana eu vou tentar terminar uma discussão sobre monogamia, tenho algumas coisas que eu acho que podem ser bem discutidas. Vou também explicar porque eu acho que homens têm mérito por pegarem muitas mulheres e o porquê mulheres pegarem muitos homens não é mérito nenhum.

Eduardo - São idéias que andam passeando pela minha cabeça que eu preciso ainda por num papel. ou numa tela de word.

Italo - Sei, sei. Entendo.

Italo - Bom, não esqueçam de visitar o "Experimentador", o endereço é esse que aparece aí embaixo no seu visor:
http://meuultimoromance.blogspot.com/

Italo - Muito obrigado pra vocês, leitores, pelo carinho e dedicação, obrigado a platéia. São VOCÊS que fazem a gente continuar se esforçando pra trazer o melhor para o blog!

Eduardo - Adquiram também os produtos da linha "experimentador", como o chaveiro elétrico, o mp3 player com vibrador, os perfumes, a sensacional variedade de cafés bem experimentados por mim mesmo.

Italo - Hhauhuaeuhaue. VALEU, DUDU!!!

Italo - Tchau, GALERA!!!

*créditos começam a subir na tv*
*a câmera começa a se distanciar*
*só aparecem as bocas abrindo e fechando e não dá pra saber o que estão dizendo*

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Entrevista com o Experimentador - 1º Bloco

Italo - Boa tarde, amigos leitores do Rascunhos.

Italo - Boa tarde, platéia.

Platéia - Boa tarde!

Italo - Estreiamos hoje um novo quadro no nosso blog e espero que vocês gostem. O quadro consiste de uma entrevista com um convidado especial. Hoje o entrevistado é nosso amigo físico, filósofo, poeta, romancista, rpgista e blogueiro: Eduardo Rafael!

*placa de aplausos*

Eduardo - (sorrindo e acenando)

Platéia - (aplausos)

Italo - E aí, Eduardo, tudo tranquilo?

Eduardo - Perfeito, Italo.

Italo - Preparado?

Eduardo - Claro. Shoot.

Italo - Não tem porque ficar ansioso mesmos.... cof! mesmo! A gente vai só bater um papo amigável, nada demais.

Platéia - (risos)

Eduardo - Eu não ficaria, conversar aqui com pessoas tão amigáveis, é um grande prazer.

Eduardo - Eu acho que é você que pode estar um pouco ansioso, Ítalo, trocando algumas letrinhas.

Eduardo – (risos)

Italo - (risos)

Italo - Acontece.

Italo - Bom, ok. Eu queria começar falando do seu blog. De onde veio, assim, a idéia de criar o "Experimentador"?

Eduardo - Bom, a principal razão de o Experimentador existir é porque eu queria muito me comunicar com algum público, já que eu sou escritor. E um blog é uma ferramenta muito útil para alguém que não tem recursos próprios pra publicar nada.

Italo - Hun-rum, entendo.

Eduardo - Bem, "Experimentador", o título é esse por algumas razões.

Eduardo - Da minha grande vontade de experimentar coisas novas, em muitos sentidos.

Italo - Sei.

Eduardo -Coisas novas, assim, em literatura, música, coisas novas com pessoas também.

Italo - Claaro.

Eduardo - Se fosse pra ficar numa metáfora mais ou menos, é uma adolescência sem a sua burrice inerente.

Italo - (risos falsos)

Eduardo - (não, não, metáfora ridícula, corta ela do programa)

Eduardo - (risos falsos também)

Italo - (a gente tenta editar depois)

Diretor - (corta, corta )

Eduardo - Pausa para o café?

Italo - CORTA!

Eduardo -Cadê aquela cara com a bandeja dos salgadinhos?!

Italo - Qualé dudu, tá acabando com meu programa, porra!

Eduardo - COMO ASSIM?

Platéia - Buuuuuuuuuuuuuuuh!

Italo - Você acha que a gente não gasta filme, não?

Italo – Maquiagem? Aluguel do estúdio?

Italo - Vacilando vei...

Eduardo - Não entendi.

Italo - Não, não. Vai. Deixa pra lá. Eu só tou nervoso. A primeira entrevista.. quero muito que dê certo...

Eduardo - Cara, relaxe... olha, eu quero que a sua primeira vez seja maravilhosa. Eu vou ser sutil, carinhoso e atencioso.

Eduardo - Pode confiar em mim.

Italo - Ei, você aí, não tá gravando não, né?

Câmera - Não, não, claro que não.

Italo - Tá, tá, tá. Então vamos recomeçar.

1

2

...

Eduardo - Venha cá, me dê um abraço antes de começar a gravar.

Italo - Peraí, câmera!

Italo – Tá, tá bom... (abraça)

Italo - Agora vamos.

Eduardo - Vamos.

1

2

3

Gravando!

Italo - Certo, Eduardo. Você já falou da idéia geral do "Experimentador". Agora, eu quero perguntar o seguinte:

Eduardo - Pergunte. (cruza as pernas, recosta-se na cadeira elegantemente e aguarda a pergunta)

Italo - Você já teve outro blog: o Vidadifusa. Aliás - pra quem não sabe - o Vidadifusa foi um dos principais incentivadores[1] à criação do "Rascunhos de uma Mente". Assim, a gente quer saber: qual a diferença entre o Vidadifusa e o Experimentador?

Eduardo - Ah, eu não gostava muito do Vida Difusa, achei ele muito infantilzinho. Sabe, tipo aquelas coisas que um carinha com 17 anos e muita espinha na cara escreve, então resolvi deixar pra lá, e essa foi a principal causa de eu não o ter mantido.

Eduardo - E, porra, o experimentador é um blog que eu acho mais interessante, é um blog pra eu ser chato à vontade na hora que eu quiser. Quero que as pessoas pensem que eu sou culto, e blah, essas baboseiras, e também é uma forma de mostrar que eu sou mente-aberta, flexível a coisas novas, esse tipo de coisa.

Eduardo - Até me conhecerem como rpgista e aficcionado por videogames, gibis e blockbusters.

*uma contra regra entrega, fora das câmeras, um papel ao apresentador*

Eduardo - *eu até pegaria essa, gatinha, tenho que me lembrar depois*

Eduardo -(pensativo)

Italo - Ah, Eduardo. Realmente, a proposta do Experimentador parece bem interessante.

Italo - Vejamos o que temos aqui... Ah, uma pessoa da platéia quer fazer uma pergunta.

Eduardo - Perguntas da platéia, tomara que seja uma platéia gatinha e com tudo em cima. Que ótimo.!

Italo - Bom, vamos lá, a pessoa da platéia diz: "Você quer que as pessoas 'pensem' que você é culto? Quer dizer que os momentos de cultura são nada mais que fake? Você é um pseudo, então?"

Italo - Iiih. Pergunta complicada, hein?

Eduardo - Até que é um pouquinho, vejamos. (pensativo)

Eduardo – ”pseudo” é uma palavra que eu adoro. Sou pseudo muitas coisas. Intelectual, músico, cozinheiro. Se fossem outros tempos, eu só posaria de culto pra mostrar que sou inteligente, sensível, romântico, etc, etc, só pra fazer algumas mulheres pensarem que eu sou um cara ótimo pra elas.

Eduardo -Que, além de bonito e romãntico, eu também sou inteligente e sensível, e compreensivo, conheço o mundo feminino, e essas coisas. satisfazer todos os clichês possíveis que as mulheres reclamam que os homens não satisfazem.

Italo - He-he-he. Que idiotice, quem faria isso?

Italo – (Olha para os lados, sem graça)

*a contraregra revira os olhos*

Eduardo - Mas hoje, bem, hoje eu não faria isso.

Italo - Sei... entendo. Não que eu já tenha feito isso, ou tenha intenção de fazer. Mas... entendo - na teoria - o que você tá dizendo.

Italo – Bom...

Italo - *pausa estratégica para elaborar a pergunta*

Eduardo - *pose de quem respondeu muito bem uma pergunta*

Italo - Você disse que o blog tem por objetivo permitir que você se mostre, se abra pras pessoas, para que elas possam penetrar nos seu âmago e te conhecerem melhor, para que você mostre que é uma pessoa aberta e flexível. Essa é uma das experiências que você queria mesmo ter? Que você tinha vontade de experimentar?

Eduardo - Penetrar no meu âmago, assim, não, né? eu ainda guardo certa integridade.

Italo - (risos)

Eduardo - Enfim, quero sim que algumas pessoas me conheçam, me experimentem, e vejam que eu sou bom. Bom escritor, bom pensador, bom outras coisas. Bom em outras coisas.

Italo - E pra aquelas que te acharem "margo" o que você?

Italo - "amargo", desculpe.

Eduardo -Que procurem açúcar noutro lugar. Amargo pode ser gostoso, e viciante. Eu tenho outros gostos.

Italo - Nossa! Muito bom!

Platéia - (aplausos)

Eduardo - *se distrai por oito segundos olhando para aquela figurante gostosa*

Eduardo - Sua platéia é muito boa, Ítalo

Italo - É, é sim.

Italo - Continuando... conta pra gente, Eduardo: Qual é tua "ambição" com o blog, onde tua acha que vai chegar com ele, onde tu quer chegar?

Eduardo - Espero que o experimentador me leve a alguns contratos milionários com alguma grande editora, ficar mais rico do que aquela mulher magrinha que inventou o harry potter, e passar o resto da minha vida só farrando.

Platéia - (risos)

Italo - (risos)

Italo - Esqueceu de dizer: “pegar muitas mulheres gostosas”.

Eduardo - Meu principal objetivo, contudo, é conhecer mais gente como eu. Que curta literatura, sarcásticas, irônicas, interessantes.

Eduardo – É porque eu já achava que estava tão bem definido que seria um pleonasmo dizer isso de novo.

Italo - Hehe, entendo.

Eduardo - E não são só mulheres gostosas: mulheres gostosas e louquinhas por mim.

Italo - Vamos fazer uma pequena pausa agora e voltamos depois dos comerciais.

Eduardo - *acena para a platéia*

*a contra regra se dirige ao palco*

Contra-regra - Desejam alguma coisa?

Eduardo - (pensamento: você, você, você)

Eduardo - Café, por favor.

PROPAGANDA 1:
Querida mamãe, querido papai
No dia da criança
Eu quero um sapato
Na casa...
Lá tá assim de ofertas
Pá-pé-pio
Vamos pra casa...


Contra-regra - *acena educadamente*

Contra-regra - Italo?

Italo - Um pouco de leite com nescau, por favor

Figurante - *acena de novo e vai saindo*

Italo - Essas propagandas nunca mudam, hein?

Eduardo - Italo, agora que está nos comerciais, me diga: qual é o nome da sua

contra-regra e como você deixa uma mulher dessa passar?

Eduardo - *olhando o movimento dos quadris dela*

Eduardo - (risos)

Italo - Er... respondendo sua pergunta: eu não costumo misturar relacionamentos amorosos com relações profissionais.

Eduardo – Eu entendo... mas e se não tiver amor?

PROPAGANDA 2:
- Sol, mar, piscina... adoro tudo isso. Mas gosto mesmo de cuidar dos meus cabelos.
- E para isso, eu conto sempre com o Elseve Nutri-gloos, o xampu que matém o brilho natural dos meus cabelos, dando a eles um brilho perolado, nutrindo da raiz até as pontas.
- Ele vai amar.


*a contraregra volta, trazendo uma bandeja com o café, pacotinhos de açúcar e o achocolatado*

Italo - Âah... obrigado.

Eduardo - Deixa que eu te ajudo.

Contra-regra - Não precisa, não se preocupe...

Eduardo - *pegando delicadamente na mão da contra-regra* *ajudando com a bandeja e o café*

Italo - Brigado, Luísa.

Eduardo - (pensamento: não sei se é a propaganda ou os cabelos dela estão realmente cheirosos. Eu amei.)

[CONTINUA]

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[1] - veja em http://rascunhosdeumamente.blogspot.com/2005/10/faq.html

2 de set. de 2006

Só um comentário

Eu devia transformar isso numa revista. Aí só precisava atualizar uma vez por mês... XD