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26 de abr. de 2009

Incentivo Familiar

Certo dia, o garoto chegou para o pai e disse:

- Papai, me decidi: quando eu crescer, quero ser um bardo!

- Bardo? - replicou o pai fazendo uma careta.

- É, papai. Quero viajar pelo mundo, declamar poemas em praças públicas, cantar músicas em tavernas, descobrir livros antigos e um dia escrever meu próprio romance.

- Meu filho, você já ouviu a história da Formiga e da Cigarra?

- Não, papai.

- Vou lhe contar, então.

---

Era outono e as formigas trabalhavam dia e noite levando folhas para o formigueiro. Uma delas costumava encontrar uma cigarra que ficava sentada na sombra cantando o dia todo. E a formiga sempre dizia:

- O inverno está chegando, você não devia estar arranjando um abrigo ou juntando comida?

E a cigarra respondia:

- O inverno ainda está muito longe, prefiro ficar aqui cantando do que me preocupar com essas coisas.

Mas naquele ano, o inverno chegou mais cedo. As formigas se abrigaram dentro do formigueiro onde tinha bastante comida, mas a cigarra - que só ficara cantando durante o outono - não tinha um abrigo, estava com fome e com frio. Bateu na porta do formigueiro e disse:

- Deixem-me entrar, estou morrendo de frio.

A formiga do outro lado respondeu:

- Nós trabalhamos duro o outono todo enquanto você ficava só cantando. Do que adianta sua música agora? Morra de frio!

E a cigarra então vagou por dias até morrer congelada sob a neve.

---

- Nossa, papai! Que história triste! - disse o garoto.

- É sim, meu filho. E sabe qual é a moral da história?

- Qual?

- Você pode até se tornar um aventureiro quando crescer, mas... ESCOLHA UMA CLASSE DE VERDADE, PORRA!

________________________


- Isso é o que acontece quando a cretinice é maior que a criatividade. =P

- Allana, nada pessoal, tá? xD

- Antes que o sindicato dos bardos me processe, eu lembro que já fiz um post legal sobre os bardos antes.

2 de out. de 2008

3 anos é muito tempo

- Olá, pessoal. Boa Tarde.

- Boa tarde, milady. - respondeu um homem louro trajando uma armadura brilhante.

- Será que o senhor Cristoph foi o único que me ouviu? Eu disse BOA TARDE!

- Boa tarde. - veio a resposta de várias vozes num tom monótono.

- Agora está melhor. Pessoal, todos aqui tem algum problema: algum medo, alguma angústia, alguma frustração. Nós estamos aqui reunidos para, juntos, colocarmos essas coisas que nos fazem mal para fora. Eu estou com o nome de vocês anotados aqui, cada um que eu chamar vai se apresentar e contar aos demais o seu problema. Elisha, pode começar.

Elisha era uma mulher alta e forte, de pele escura e longos cabelos brancos, algumas cicatrizes formavam as únicas falhas em seu rosto esbelto. No chão, ao lado de sua cadeira, repousava uma imensa espada. Ela respirou fundo e começou a falar:

- Bem, meu nome é Elisha e...

- Por que a drow é a primeira a falar? - retorquiu o meio-elfo.

Hansi era um homem de trajes e modos rústicos, mas trazia também a graça dos elfos; possuía uma pele bronzeada e cabelos curtos de um tom levemente esverdeado. Vestia-se com uma roupa de couro maltratada e carregava consigo um grande arco de caça.

- Deixe a dama falar. - intrometeu-se Cristoph.

- Ela não tem nada de dama. - completou o meio-elfo.

- Ora, seu...

- Pessoal! Pessoal! Calma, calma, vamos nos acalmar. Cada um vai ter sua chance de falar. Elisha, por favor, continue.

- Bom, eu sou Elisha, como todos já sabem. Eu sou, sim, uma meio-drow. Minha mãe era humana e nós vivemos longos anos como escravas na cidade drow de Menzoberranzan. Depois que ela morreu, eu só queria fugir daquele inferno e quando a oportunidade surgiu, foi isso o que fiz. Eu me lembro de correr desesperadamente pelos túneis de Underdark, mas houve uma hora em que tudo ficou escuro. Depois disso, a única coisa de que me lembro é de estar numa floresta chorando e prometendo vingança... e mais nada. É como se parte do meu passado... não tivesse sido escrita.

- Muito bem, Elisha, obrigada. Er.... Cristoph, você é o próximo.

Cristoph era um homem alto e de ar nobre, de pele clara e cabelos loiros. Trajava uma armadura de placas brilhante que parecia não deixar qualquer parte de seu corpo desprotegida.

- Meu nome é Cristoph, sou um cavaleiro de Lândia e estou numa missão importante a serviço do Nobilíssimo Rei Theodoric XVII. Devo encontrar um perverso feiticeiro chamado Zeider e fazê-lo parar de praticar suas maldades. Recentemente encontrei alguns aliados, que talvez possam me ajudar em minha missão, mas eu não consigo prosseguir em minha jornada. É como se a mão do destino tivesse simplesmente parado de escrever minha história.

- Certo, Cristoph, obrigada por seu testemunho. Hansi?

- Sou Hansi, devoto de Mielikki e patrulheiro da Floresta do Amanhecer. Tenho um cachorro e amigo leal chamado Rynlon e odeio orcs. Adennon, o líder dos patrulheiros, mandou que eu vigiasse a ala ocidental da floresta. Mas até agora não pude atender ao seu chamado, porque um certo escriba acomodado parou de escrever minhas histórias. Aparentemente, ele preferiu ficar falando sobre esse maníaco psicopata aí.

- Cale-se, elfo. Mais uma palavra e eu serei obrigado a cortar a sua garganta quando você estiver dormindo. - ameaçou Lenneth.

- Calma, pessoal, calma. Todos aqui temos nossos problemas e estamos aqui para tentar resolvê-los juntos, certo? Certo, agora que Hansi já falou... Lenneth, pode começar.

Lenneth usava roupas escuras e leves, não era nem alto nem forte, mas possuía um olhar astuto e frio. Estava sempre observando o ambiente ao seu redor, como se não quisesse deixar nenhum detalhe escapar.

- Meu nome é Lenneth e a morte é meu ofício, ou pelo menos era. Por vários anos atuei como um assassino de aluguel: matava por dinheiro, mas sentia verdadeiro prazer em fazê-lo. Até o dia em que o destino cuspiu em mim. O meu último contrato foi para matar uma certa mulher que, após eu terminar o serviço, descobri se tratar de minha própria irmã. Amargurado, eu planejei tirar minha própria vida, mas circunstâncias inusitadas atrapalharam meus planos. Acabei lutando para salvar uma mulher e em seguida tombando de exaustão. Se eu vou acordar no inferno ou terei uma chance de me redimir, eu não sei, e essa espera só me deixa mais angustiado.

- Obrigado, Lenneth. Vamos ver quem ainda não falou... Diego, sua vez.

- Diego!?!? - exclamaram os demais em uníssono.

- Quem diabos é Diego? - perguntou Lenneth.

- Sou eu. - respondeu um rapaz sentado no canto da sala.

Diego era um rapaz de estatura média, cabelo castanho curto e meia dúzia de espinhas no rosto. Usava uma calça jeans azul e uma camisa polo preta.

- Esse fedelho é o tal de Diego? - zombou Elisha.

- Fica na tua, orelhuda, eu sou mais velho que vocês tudinho.

(Silêncio)

- Tá bom, pessoal, vamos deixar o Diego falar. Por favor, Diego.

- Bom, como vocês já sabem, eu sou o Diego, eu tenho 19 anos e acabei de entrar na faculdade de engenharia. Eu gosto de namorar, falar no MSN (e não no telefone), ir ao cinema, encontrar meus amigos, ir na casa da minha namorada... Nossa, a Marcela é uma menina maravilhosa, eu adoro ela, adoro ficar com ela, conversar com ela... Nosso namoro tava numa fase muito legal, mas simplesmente... parou; ficou estagnado, congelado... e eu estou muito frustrado com isso tudo.

- Certo, Diego, muito bom, tem que botar pra...

(Batidas na porta)

- Pode entrar!

- Oi, com licença, eu sou Italo, ah... desculpe o atraso.

Italo era um cara alto e de óculos, nem gordo nem magro, com uma barba por fazer e um cabelo comprido e bagunçado. Usava uma calça marrom desbotada e um blusa branca com um símbolo preto estranho e a inscrição "AVALON".

- Tudo bem, Italo, escolha uma cadeira vazia e se sente. Agora eu vou querer que você se apresente, fale um pouco sobre você e diga qual é o seu problema.

- Bom, meu nome é Italo, tenho 21 anos, tou... terminando o curso de Química Industrial na Universidade. Gosto de jogar rpg, gosto de escrever, tenho inclusive um blog, o Rascunhos de uma Mente, mas...

- Ei! é você! - gritou Lenneth.

- É ele! É ele! - disseram os demais.

- Eu o quê? - perguntou Italo preocupado.

- Você é o culpado por nossa sina, milorde. Eu tenho uma missão importante e você está me impedindo de cumpri-la. Farei com que vós continueis a escrever nossas histórias, ainda que para convencê-lo precise usar minha espada sagrada.

- E o meu arco! - esbravejou Hansi.

- E o meu punhal! - gritou Lenneth.

- E a minha espada larga+1! - Elisha.

- E o meu mp4 (que está cheio de música emo)! - Diego

- N-na-não, esperem, eu...

CRASH! POF! TRUSH! KABOF! KATABROK! PEI! POW! TISH! PATAF! PREK!


*****

Pois é, pessoal, o Rascunhos completa 3 anos hoje. Eu fico muito satisfeito de ter estado sempre postando durante esse tempo; já fiquei mais de mês sem publicar nada, mas nunca cheguei a realmente abandonar o blog, como é tão comum acontecer hoje em dia. Vez por outra, me pego relendo textos antigos e é legal perceber como eles se encaixam na situação que eu estava vivendo na época.

Personagens interessantes foram criados e/ou desenvolvidos aqui e eu espero continuar escrevendo as histórias deles (menos a desse tal de Diego, que não me faz a menor falta =P). Além de continuar inventando diálogos, poemas e tosqueiras aleatórias: todo tipo de rascunho que pode sair de uma mente insana.

Valeu, pessoal! Fiquem à vontade, pois a casa também é de vocês.


*****

Apertaram a campainha e eu fui me arrastando para atender a porta. Com a perna esquerda e o braço direito engessados, ficava difícil se deslocar; claro que um olho inchado e hematomas distribuídos pelo resto do corpo também não ajudavam.

Abri a porta.

- Senhor Italo?

- S-sim?

- Eu sou o representante do Sindicato dos Poemas e estou aqui, em nome de todos, para reivindicar um reajuste na quantidade de poemas publicados no Rascunhos de uma Mente. Está claro que nos últimos meses tem havido um boicote à categoria e...

BLAM!

- Cotas para poemas? Era só o que me faltava...

24 de ago. de 2008

Onde você mora?

...

- E onde você mora mesmo?
- No Bairro dos Estados.
- Ah, fica perto do Sebrae?
- Não. Sabe onde fica o Hipócrates do Bairro dos Estados?
- O Hipócrates...? Sei sim, no Jardim Luna, né?
- Não. O Hipócrates do Bair-ro dos Es-ta-dos.
- Ah, sei não...
- Sabe o Pão de Açúcar da Epitácio?
- Sei, sei, sei sim. Em Miramar, né?
- Não. O oou-tro Pão de Açúcar. Perto daquele empresarial azul na Epitácio.
- Sei, sei.
- Pronto, você dobra na esquina do Pão de Açúcar...
- Na direção do Memorial, como quem tá indo pra Torre ou Expedicionários, né?
- Não. Como quem tá indo para o Bair-ro-dos-Es-ta-dos.
- Ah...
- É, pro ooou-tro lado, fica atrás do Pão de Açú...
- Aah, quer dizer que tu mora na rua atrás do Pão de Açúcar? Fica perto duma Escola de Enfermagem, né?
- Não. Não é na pri-mei-ra rua atrás do Pão do Açúcar. São algumas ruas depois...
- Aaah... Alguumas ruas depois, né? Fica perto da Emlur?
- Fiica.
- Ouxi, e por que não disse logo?
- Porque a Emlur fica DO LADO do Hi-pó-cra-tes.
- Sim, mas onde fica a sua casa?
- NO OLHO DO SEU %¬&*, MI @#$%*7!!!

22 de set. de 2007

Burger Rings

Três Anéis para os Reis-Elfos sob este céu,
Sete para os Senhores-Anões em seus rochosos corredores,
Nove para Homens Mortais, fadados ao eterno sono,
Um para o Senhor do Escuro em seu escuro trono


- Mais alguma coisa? - perguntou o paciente garçom.

- A gente também quer! - gritaram os hobbits.

- Ah, tudo bem. Traga quatro para os hobbits. - disse o mago.

- Quatro não! Quatro não dá nem pra entrada. Pede uns vinte aê, tio Gandalf. - pediram os pequenos.

- Coloque dez para os hobbits - falou o mago perdendo a paciência.

- Ah, então vamos conferir: são três para os elfos, sete para os anões, nove para os homens, dez para os hobbits e um para o Senhor do Escuro, não é isso?

- Por que eu só tenho UM!? - perguntou Sauron levantando-se de seu escuro trono e socando a mesa. - Eu EXIJO mais!

Todos ficaram apreensivos na mesa. Então, Galadriel levantou-se e disse:

- Escute aqui, mocinho. Se você continuar com esse comportamento, não sai mais de casa! Vai ficar duas Eras de castigo, trancado em Barad-Dûr.

- Tá bom. Tá bom.

- Bote dois para o Sauron - falou o mago impaciente.

- Eeeeba. - comemorou o Senhor do Escuro.

- Tá, são dois para o Senhor do Escuro. E você, mago, vai querer quantos? - perguntou o garçom.

- Ah, nenhum. Estou de dieta. Meu colesterol está lá nas alturas, sabe? Acho que vou pedir para as Águias trazerem ele de volta aqui pra baixo. Hehehe.

Um silêncio pesado se abateu sobre a mesa.

- ...

- Cof! De que sabores vocês vão querer?

- De frango para os elfos. De queijo para os hobbits. De bacon para os anões. E de carne para os humanos. - disse Gandalf.

- E pra mim, de presunto de troll! - acrescentou o Senhor de Mordor.

- Tá. Tudo anotado. O pedido de vocês sai em 10 minutos.

Quando os Anéis chegaram, Elrond perguntou:

- Saruman não quis vir, Gandalf?

- Não, ele disse que estava muito ocupado e não ia poder aparecer. Desligou o palantír na minha cara inclusive! - respondeu Gandalf.

- Aquele sujeito é muito desagravável. Eu não vou com a cara dele. - falou Galadriel.

- Ah, eu acho ele legal. - comentou Sauron.

- É, mas a sua opinião não conta muito, Sauron. - disse Celeborn.

- Então a opinião de um elfo por acaso conta mais? - retorquiu um dos reis anões.

E com isso começou uma grande discussão. Comida foi jogada de uma lado para outro. Assim como talheres e pratos. Um dos Anéis caiu do lado de fora do restaurante. Um moleque de rua que sempre rondava o estabelecimento apanhou o Anel na calçada.

- Hmmm... apetitossso. Golum! Golum!

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O Burger Rings é um dos mais famosos restaurantes de comida rápida da Terra-Média, sua especialidade é uma massa circular recheada de fabricação própria. De Mordor aos Portos Cinzentos, os "Anéis" são muito apreciados. O restaurante também entrega em qualquer lugar da Terra-Média graças ao serviço de entrega Águias Express.

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Desse dia em diante, Gandalf, o cinzento, desistiu de comemorar seus aniversários com as amigos. Preferindo ficar sozinho, comendo um Anel de queijo e fumando o seu cachimbo...

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*Pra quem não sabe, ontem completou-se 70 anos do lançamento do livro "O Hobbit" de J.R.R. Tolkien. E já que é o aniversário do primogênito de Tolkien, não tinha um tema melhor para o post de hoje.

*Feliz dia do Hobbit para todos!

*Não deixem que levem os hobbits para Isengard-gard-gard. xDDD

5 de mar. de 2007

Viciados Anônimos

20:13

- Olá, pessoal. Boa noite!
- Boooa noooite!
- Bom, que tal a gente começar conhecendo nosso novo amigo. A partir de hoje, ele vai frequentar as reuniões conosco. Italo, pode se apresentar.
- Cof! Bom, meu nome é Italo. Tenho 20 anos. Sou universitário. E meu vício é... SNEAK ATTACK!!!

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Mensagem do dia: "Não há pedras no caminho. São A-E-RO-LI-TOS!"

7 de set. de 2006

Entrevista com o Experimentador - 2º Bloco

Câmera - Um

Câmera – Dois

Câmera – Três

Câmera - NO AR!

Italo - Bem amigos leitores, estamos aqui de volta em definitivo... cof! quero dizer, continuando a entrevista...

Eduardo - Exatamente.

Italo - Bom, vamos mudar um pouco de assunto. Esportes. Humm... você pratica algum esporte regularmente, Eduardo?

Eduardo - Vale sexo?

Italo - (risos)

Italo - Sempre espirituoso, o Eduardo.

Contra-regra – (risos)

Italo - (risos)

Eduardo - (rindo só acompanhando os outros)

Italo - Não... acho que não, algum que tenha times ou competição talvez...

Eduardo - Eu acho que alguns times podem se formar, dependendo da ocasião... Mas não, não pratico. Parei com eles.

Italo - Gosta de assistir pela televisão?

Eduardo - O quê?

Italo – Esportes.

Eduardo - Algumas poucas vezes ainda me disponho a ver o vôlei feminino... Mas não tenho saco não. Pra mim, vale o argumento feminino que futebol não tem graça nenhuma, é um saco.

Italo - Ah, tudo bem, já falamos muito sobre esportes... Hum... Astronomia!

Eduardo - Astronomia, perfeito!

Italo - Você acompanhou? Plutão não é mais um planeta... Que coisa né, rapaz?

Italo - *todos notam que o apresentador é ligeiramente incompetente para manter o ritmo da entrevista*

Eduardo - Pois é, né? Coitado... Sempre achei que plutão fosse poeira intergaláctica.

Italo - Pobre do Plutão, não diga isso... os planetas tem sentimentos...

Eduardo - Mas plutão serviria muito bem como coadjuvante de um trocadilho pra um nome de puteiro.

Italo - Dizem que quando Plutão deixou de ser planeta, ele se tornou o oitavo anão da Branca de Neve.

Platéia -(risos)

Italo - Hehehe. Oitavo anão, sacou? Oitavo anão? Hehehe.

Eduardo - *morrendo de rir* - piada horrível!

Italo - Bom, é, astronomia... A única coisa que eu sei de astronomia eu aprendi com os Cavaleiros do Zodíaco!

Italo - Hahahaha. Luísa, o que você botou nesse achocolatado?

Contra-regra - Talvez açúcar demais...

Eduardo - Olha os efeitos do açúcar...

Italo - Açucar demais!?!?! *empalidecendo*

Italo - Você não sabe que eu sou diabéti... Arrrgh Cof! CoF! Uuuugh...

Contra-regra - *assustada*

Eduardo - *batendo nas costas* Tosse, porra!

Eduardo - Água, água!

Italo - PEGADINHA DO MALANDRO!!

Italo – (gargalhando). Eu nao sou diabetico!

Eduardo - Que merda.

Italo – Vocês deviam ter visto a cara de vocês! (risadas)

Eduardo - Você poderia ter demorado mais na pegadinha. Tirando o "água, água", eu nem fui muito constragindo.

Italo - Aaah... Ok, vou treinar mais para o meu próximo entrevistado...

Italo - Bom, tudo bem. Continuando.

Eduardo - Continuando, jô. Ops, ítalo.

Italo - Bom, já que estamos próximos de uma eleição. Vamos falar sobre política. O nosso país...

TENDO EM VISTA A POLÍTICA DE NOSSA "EMISSORA" DE NÃO PERMITIR FALAR SOBRE POLÍTICA, ESSA PARTE DA ENTREVISTA NÃO SERÁ EXIBIDA... MAS VOCÊ PODE ENCONTRÁ-LA PARA BAIXAR PELO EMULE OU NAQUELES SITES DE CRACKS ONDE TEM CAVEIRAS GIRANDO SOBRE UM FUNDO PRETO.

Italo - Bom, pois é. Já falamos demais sobre política. Que tal falarmos sobre uma paixão comum... RPG?

Eduardo - Érrepêgê!!!

Italo - Isso! Desde quando você joga, Eduardo?

Eduardo - Desde que eu me entendo por gente... uns 16, 17 anos. Ítalo, você também joga rpg?

Italo - Sim, jogo sim. Como você sabe?

Eduardo - Bom, você falou em paixão comum?

Italo - Ah, é mesmo. Bem e que tipo de cenário você acha mais legal?

Eduardo - D&D.

Eduardo - Sempre quis jogar vampiro e star wars, mas eu tenho um mestre que é um filho da puta e não quer mestrar pra gente.

Eduardo - Medieval, é bom, mas enjoa. lutar só com espadas e escudos é chatinho. em vampiro, eu já desenvolveria outras habilidades, como chupar.

Italo - É mesmo? E além dele mestrar D&D tu quer que ele tenha tempo pra ler, elaborar sessão e mestrar Vampiro e Star Wars? Você nao acha que pede um pouco demais do seu pobre mestre?

Eduardo - É, ele não faz nada mesmo. Poderia pensar na felicidade dos amigos. E eu só quero dar um módulo, direção e sentido pra vida dele.

Italo - Acho que ele não ficaria nada satisfeito se ouvisse isso. Mas, tipo, em D&D dá pra chupar... Oh, ok, deixa pra lá.

Italo - Você já teve algum personagem, assim, do qual você sente ou sentiu falta. Quase como se fosse um amigo que não vê mais?

Eduardo - O Tomas Escudo-de-Carvalho Martelo e Trovão. O guerreiro mais poderoso que andou por Arton e Faerùn. Um anão beberrão, palhaço, debochado e incrivelmente poderoso. Uma lenda.

Italo - E o que você gostava no Tomas?

Eduardo - Da Força, da capacidade de frescar de tudo, da lealdade aos seus objetivos.

Italo - Ah, legal. Me diz uma coisa: o que as outras pessoas falam pra você a respeito do hobby? Te acham meio louco, te recriminam? Tua mãe, diz o quê?

Eduardo - Tem gente que acha que é coisa de nerd, que só manés jogam, que é mesmo coisa de louco, essas coisas. Ficam espalhando essas verdades por aí.

Platéia - (risos)

Italo – (risos)

Eduardo - Que só losers jogam, mas enfim, eu me divirto, então foda-se.

Eduardo - Existem manés que colecionam selos, que acompanham futebol, ou fórmula 1, que discutem as vidas dos outros, entre esses manés medíocres e os manés do rpg, eu prefiro os do rpg, que pelo menos é divertido.

Italo - Concordo!

Italo - Vamos fazer o seguinte agora: um jogo rápido.

Italo - Eu faço uma pergunta e você me responde com a primeira coisa que aparecer na sua cabeça, ok?

Eduardo – Ok Quero só ver.

Italo - Um sonho?

Eduardo - Trepar com a natalie portman e a angelina jolie no mesmo dia.

Italo - Poxa, você meio que antecipou uma de minhas próximas perguntas... Mas va lá...

Eduardo - Sou foda, eu sei.

Italo – [aliás, esse sonho é muito bom, agora é o meu também]

Eduardo - adendo ao sonho: na mesma hora.

Eduardo - Ôpa, não se roubam sonhos! Esse é meu! Sonhe com a ana maria braga e a
hebe.

Italo - Vai pra lá!

Italo - Programa de televisão?

Eduardo - Esse aqui.

Italo - Muito bom.

Italo - Cerveja ou café?

Eduardo - Os dois, e muito.

Italo - Aaah... aí é trapaça! Tem que ser só um!

Eduardo – Carai, que entrevistador cruel.

Italo - As próximas são piores.

Eduardo - Você não presta. Em que situação eu seria obrigado a escolher entre cerveja e café? É que nem escolher entre a Natalie e a Angelina. Não dá, tem que ser os dois, e as duas.

Italo - Putaquepariu!!! Você andou lendo minhas perguntas!!!

Italo - O programa é MEU, e você tem que escolher, caralho!

Eduardo - Ah, te fode. Mistura os dois numa caneca só, então.

Italo - Que foi, câmera estupido!? Eu falo putaquepariu quando eu quiser!!??

Eduardo - Caralho, Ítalo, você tá em rede nacional! não pode ficar falando putaquepariu direto, porra!!!

Italo - Ah, vai te foder, dudu. Tu estragou minhas perguntas.

Contra-regra - ...

Contra-regra - CORTA!

Italo - Corta, o caralho!!!

Eduardo - Quié?

*comerciais no ar*

Eduardo - Como assim, eu estraguei?

*a platéia começa a se alterar*

*burburinhos podem ser ouvidos por todo estúdio*

Italo - Putaquepariu, a pessoa passa um mês elaborando as perguntas e você não escolhe uma, porra!

Eduardo - Tá bom, tá bom, eu escolho. Café. Natalie.

Italo - Claro que as perguntas são difíceis. E o meu trunfo-mor era "Natalie Portman ou Angelina Jolie?"

Eduardo - Tá mais calmo agora? Ôw.

Eduardo - Vai câmera, filma aí:

Eduardo - Café.

Eduardo - Natalie portman.

Eduardo - A trilogia nova.

Eduardo -O epísódio 3.

*a contra regra sai*

Câmera – TRÊS, DOIS, UM.... NO AR

Italo - Cof! Cof! Estamos de volta...

Eduardo – [Cadê a contra-regra?]

Italo - [Não seei. No banheiro talvez?]

Eduardo - *toma um pouco do leite com nescau*

Italo - *toma um pouco do café*

Eduardo - Eca, muito açúcar.

Italo - Podemos continuar?

Eduardo - Sure we can.

Italo - Jogo de Computador?

Eduardo - Péra. Essa é delicada.

Eduardo - Baldur's Gate 2, não tenho como negar.

Italo - Led Zeppelin ou Dream Theater?

Eduardo - Dream Theater, for sure.

Italo - Física ou literatura?

*a contra regra volta, bebendo algo*

Eduardo - Fiiiiiilho da puta.

Italo - Essa alternativa nao tem.

Italo - *gargalhada diabólica*

Eduardo - Eu tenho certeza que tu vai pro inferno se o inferno existir.

Italo - Tá bom, mas não se irrite.

Eduardo - *o que será que a contra-regra está bebendo?*

Eduardo - Próxima pergunta.

Italo - Chaves ou Chapolin?

Eduardo - Chaves, anta.

Italo - Cerveja ou café?

Italo - *tan-dan-dan*

Eduardo - Não valem perguntas que já passaram.

Eduardo - *ah, eu combinei antes. merda.*

Eduardo - Café.

Italo - Angra ou Shaaman?

Eduardo - Existe alternativa "nenhum"?

Italo - Tudo bem.

Italo - E, por último:

Italo - Star Wars ou Senhor dos Anéis?

Italo - Contando livros, filmes e jogos. Tudo!

Eduardo - Em filme, Star wars. Em livro, senhor dos anéis. Em jogo, Star Wars, por falta de informação.

Italo - Cenário?

Italo - (entre os dois)

Eduardo - Pra RPG?

Eduardo - Pra viver?

Italo – Não. Qual o cenário que você acha mais massa: o de Star Wars ou de Senhor dos Anéis?

Eduardo - Star Wars, padawan.

Italo - Uff! Foi tão difícil assim?

Italo - Responder.

Eduardo - Mais ou menos. Ninguém espera ser acuado assim entre seus gostos de uma hora pra outra. Só as pessoas mais sem coração e sem educação fazem isso.

Italo - E quem seria essa pessoa? *gargalhada diabólica*

Eduardo - Mizera.

Italo - Bom tem mais uma pergunta:

Eduardo - Pode fazer.

Italo - "Eduardo, você está satisfeito em ser homossexual?"

Eduardo - "não, eu quero mais!"

Italo – Huhuhu.

Italo - Infelizmente, nosso tempo se esgotou.

*Alguém da produção exibe uma placa escrito "aaaaaaaah"*

Eduardo - Aaaaaaahhhhhhhh

Platéia - aaaaaaaaaaaaaaahhh

Eduardo - Que ruim pra vocês, vão ficar sem mim.

Contra-regra - *Graças a Deus, pensa a contraregra*

Eduardo - Aaaaaaahhhhhhh

Italo - Eduardo, foi muito bom receber você aqui. Foi um prazer imenso tê-lo conosco.

Eduardo - Eu sei. Foi muito bom estar aqui também. É sempre um prazer estar comigo. Pode perguntar pra quem eu já peguei.

Italo - Sinta-se a vontade para voltar a nossa casa.

Eduardo - Tem café? Tem cerveja? Tem contra-regra?

Italo - E se você quiser dá algum aviso ou falar sobre sua agenda aí pra os leitores...

Eduardo - Durante essa semana eu vou tentar terminar uma discussão sobre monogamia, tenho algumas coisas que eu acho que podem ser bem discutidas. Vou também explicar porque eu acho que homens têm mérito por pegarem muitas mulheres e o porquê mulheres pegarem muitos homens não é mérito nenhum.

Eduardo - São idéias que andam passeando pela minha cabeça que eu preciso ainda por num papel. ou numa tela de word.

Italo - Sei, sei. Entendo.

Italo - Bom, não esqueçam de visitar o "Experimentador", o endereço é esse que aparece aí embaixo no seu visor:
http://meuultimoromance.blogspot.com/

Italo - Muito obrigado pra vocês, leitores, pelo carinho e dedicação, obrigado a platéia. São VOCÊS que fazem a gente continuar se esforçando pra trazer o melhor para o blog!

Eduardo - Adquiram também os produtos da linha "experimentador", como o chaveiro elétrico, o mp3 player com vibrador, os perfumes, a sensacional variedade de cafés bem experimentados por mim mesmo.

Italo - Hhauhuaeuhaue. VALEU, DUDU!!!

Italo - Tchau, GALERA!!!

*créditos começam a subir na tv*
*a câmera começa a se distanciar*
*só aparecem as bocas abrindo e fechando e não dá pra saber o que estão dizendo*

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Entrevista com o Experimentador - 1º Bloco

Italo - Boa tarde, amigos leitores do Rascunhos.

Italo - Boa tarde, platéia.

Platéia - Boa tarde!

Italo - Estreiamos hoje um novo quadro no nosso blog e espero que vocês gostem. O quadro consiste de uma entrevista com um convidado especial. Hoje o entrevistado é nosso amigo físico, filósofo, poeta, romancista, rpgista e blogueiro: Eduardo Rafael!

*placa de aplausos*

Eduardo - (sorrindo e acenando)

Platéia - (aplausos)

Italo - E aí, Eduardo, tudo tranquilo?

Eduardo - Perfeito, Italo.

Italo - Preparado?

Eduardo - Claro. Shoot.

Italo - Não tem porque ficar ansioso mesmos.... cof! mesmo! A gente vai só bater um papo amigável, nada demais.

Platéia - (risos)

Eduardo - Eu não ficaria, conversar aqui com pessoas tão amigáveis, é um grande prazer.

Eduardo - Eu acho que é você que pode estar um pouco ansioso, Ítalo, trocando algumas letrinhas.

Eduardo – (risos)

Italo - (risos)

Italo - Acontece.

Italo - Bom, ok. Eu queria começar falando do seu blog. De onde veio, assim, a idéia de criar o "Experimentador"?

Eduardo - Bom, a principal razão de o Experimentador existir é porque eu queria muito me comunicar com algum público, já que eu sou escritor. E um blog é uma ferramenta muito útil para alguém que não tem recursos próprios pra publicar nada.

Italo - Hun-rum, entendo.

Eduardo - Bem, "Experimentador", o título é esse por algumas razões.

Eduardo - Da minha grande vontade de experimentar coisas novas, em muitos sentidos.

Italo - Sei.

Eduardo -Coisas novas, assim, em literatura, música, coisas novas com pessoas também.

Italo - Claaro.

Eduardo - Se fosse pra ficar numa metáfora mais ou menos, é uma adolescência sem a sua burrice inerente.

Italo - (risos falsos)

Eduardo - (não, não, metáfora ridícula, corta ela do programa)

Eduardo - (risos falsos também)

Italo - (a gente tenta editar depois)

Diretor - (corta, corta )

Eduardo - Pausa para o café?

Italo - CORTA!

Eduardo -Cadê aquela cara com a bandeja dos salgadinhos?!

Italo - Qualé dudu, tá acabando com meu programa, porra!

Eduardo - COMO ASSIM?

Platéia - Buuuuuuuuuuuuuuuh!

Italo - Você acha que a gente não gasta filme, não?

Italo – Maquiagem? Aluguel do estúdio?

Italo - Vacilando vei...

Eduardo - Não entendi.

Italo - Não, não. Vai. Deixa pra lá. Eu só tou nervoso. A primeira entrevista.. quero muito que dê certo...

Eduardo - Cara, relaxe... olha, eu quero que a sua primeira vez seja maravilhosa. Eu vou ser sutil, carinhoso e atencioso.

Eduardo - Pode confiar em mim.

Italo - Ei, você aí, não tá gravando não, né?

Câmera - Não, não, claro que não.

Italo - Tá, tá, tá. Então vamos recomeçar.

1

2

...

Eduardo - Venha cá, me dê um abraço antes de começar a gravar.

Italo - Peraí, câmera!

Italo – Tá, tá bom... (abraça)

Italo - Agora vamos.

Eduardo - Vamos.

1

2

3

Gravando!

Italo - Certo, Eduardo. Você já falou da idéia geral do "Experimentador". Agora, eu quero perguntar o seguinte:

Eduardo - Pergunte. (cruza as pernas, recosta-se na cadeira elegantemente e aguarda a pergunta)

Italo - Você já teve outro blog: o Vidadifusa. Aliás - pra quem não sabe - o Vidadifusa foi um dos principais incentivadores[1] à criação do "Rascunhos de uma Mente". Assim, a gente quer saber: qual a diferença entre o Vidadifusa e o Experimentador?

Eduardo - Ah, eu não gostava muito do Vida Difusa, achei ele muito infantilzinho. Sabe, tipo aquelas coisas que um carinha com 17 anos e muita espinha na cara escreve, então resolvi deixar pra lá, e essa foi a principal causa de eu não o ter mantido.

Eduardo - E, porra, o experimentador é um blog que eu acho mais interessante, é um blog pra eu ser chato à vontade na hora que eu quiser. Quero que as pessoas pensem que eu sou culto, e blah, essas baboseiras, e também é uma forma de mostrar que eu sou mente-aberta, flexível a coisas novas, esse tipo de coisa.

Eduardo - Até me conhecerem como rpgista e aficcionado por videogames, gibis e blockbusters.

*uma contra regra entrega, fora das câmeras, um papel ao apresentador*

Eduardo - *eu até pegaria essa, gatinha, tenho que me lembrar depois*

Eduardo -(pensativo)

Italo - Ah, Eduardo. Realmente, a proposta do Experimentador parece bem interessante.

Italo - Vejamos o que temos aqui... Ah, uma pessoa da platéia quer fazer uma pergunta.

Eduardo - Perguntas da platéia, tomara que seja uma platéia gatinha e com tudo em cima. Que ótimo.!

Italo - Bom, vamos lá, a pessoa da platéia diz: "Você quer que as pessoas 'pensem' que você é culto? Quer dizer que os momentos de cultura são nada mais que fake? Você é um pseudo, então?"

Italo - Iiih. Pergunta complicada, hein?

Eduardo - Até que é um pouquinho, vejamos. (pensativo)

Eduardo – ”pseudo” é uma palavra que eu adoro. Sou pseudo muitas coisas. Intelectual, músico, cozinheiro. Se fossem outros tempos, eu só posaria de culto pra mostrar que sou inteligente, sensível, romântico, etc, etc, só pra fazer algumas mulheres pensarem que eu sou um cara ótimo pra elas.

Eduardo -Que, além de bonito e romãntico, eu também sou inteligente e sensível, e compreensivo, conheço o mundo feminino, e essas coisas. satisfazer todos os clichês possíveis que as mulheres reclamam que os homens não satisfazem.

Italo - He-he-he. Que idiotice, quem faria isso?

Italo – (Olha para os lados, sem graça)

*a contraregra revira os olhos*

Eduardo - Mas hoje, bem, hoje eu não faria isso.

Italo - Sei... entendo. Não que eu já tenha feito isso, ou tenha intenção de fazer. Mas... entendo - na teoria - o que você tá dizendo.

Italo – Bom...

Italo - *pausa estratégica para elaborar a pergunta*

Eduardo - *pose de quem respondeu muito bem uma pergunta*

Italo - Você disse que o blog tem por objetivo permitir que você se mostre, se abra pras pessoas, para que elas possam penetrar nos seu âmago e te conhecerem melhor, para que você mostre que é uma pessoa aberta e flexível. Essa é uma das experiências que você queria mesmo ter? Que você tinha vontade de experimentar?

Eduardo - Penetrar no meu âmago, assim, não, né? eu ainda guardo certa integridade.

Italo - (risos)

Eduardo - Enfim, quero sim que algumas pessoas me conheçam, me experimentem, e vejam que eu sou bom. Bom escritor, bom pensador, bom outras coisas. Bom em outras coisas.

Italo - E pra aquelas que te acharem "margo" o que você?

Italo - "amargo", desculpe.

Eduardo -Que procurem açúcar noutro lugar. Amargo pode ser gostoso, e viciante. Eu tenho outros gostos.

Italo - Nossa! Muito bom!

Platéia - (aplausos)

Eduardo - *se distrai por oito segundos olhando para aquela figurante gostosa*

Eduardo - Sua platéia é muito boa, Ítalo

Italo - É, é sim.

Italo - Continuando... conta pra gente, Eduardo: Qual é tua "ambição" com o blog, onde tua acha que vai chegar com ele, onde tu quer chegar?

Eduardo - Espero que o experimentador me leve a alguns contratos milionários com alguma grande editora, ficar mais rico do que aquela mulher magrinha que inventou o harry potter, e passar o resto da minha vida só farrando.

Platéia - (risos)

Italo - (risos)

Italo - Esqueceu de dizer: “pegar muitas mulheres gostosas”.

Eduardo - Meu principal objetivo, contudo, é conhecer mais gente como eu. Que curta literatura, sarcásticas, irônicas, interessantes.

Eduardo – É porque eu já achava que estava tão bem definido que seria um pleonasmo dizer isso de novo.

Italo - Hehe, entendo.

Eduardo - E não são só mulheres gostosas: mulheres gostosas e louquinhas por mim.

Italo - Vamos fazer uma pequena pausa agora e voltamos depois dos comerciais.

Eduardo - *acena para a platéia*

*a contra regra se dirige ao palco*

Contra-regra - Desejam alguma coisa?

Eduardo - (pensamento: você, você, você)

Eduardo - Café, por favor.

PROPAGANDA 1:
Querida mamãe, querido papai
No dia da criança
Eu quero um sapato
Na casa...
Lá tá assim de ofertas
Pá-pé-pio
Vamos pra casa...


Contra-regra - *acena educadamente*

Contra-regra - Italo?

Italo - Um pouco de leite com nescau, por favor

Figurante - *acena de novo e vai saindo*

Italo - Essas propagandas nunca mudam, hein?

Eduardo - Italo, agora que está nos comerciais, me diga: qual é o nome da sua

contra-regra e como você deixa uma mulher dessa passar?

Eduardo - *olhando o movimento dos quadris dela*

Eduardo - (risos)

Italo - Er... respondendo sua pergunta: eu não costumo misturar relacionamentos amorosos com relações profissionais.

Eduardo – Eu entendo... mas e se não tiver amor?

PROPAGANDA 2:
- Sol, mar, piscina... adoro tudo isso. Mas gosto mesmo de cuidar dos meus cabelos.
- E para isso, eu conto sempre com o Elseve Nutri-gloos, o xampu que matém o brilho natural dos meus cabelos, dando a eles um brilho perolado, nutrindo da raiz até as pontas.
- Ele vai amar.


*a contraregra volta, trazendo uma bandeja com o café, pacotinhos de açúcar e o achocolatado*

Italo - Âah... obrigado.

Eduardo - Deixa que eu te ajudo.

Contra-regra - Não precisa, não se preocupe...

Eduardo - *pegando delicadamente na mão da contra-regra* *ajudando com a bandeja e o café*

Italo - Brigado, Luísa.

Eduardo - (pensamento: não sei se é a propaganda ou os cabelos dela estão realmente cheirosos. Eu amei.)

[CONTINUA]

________________________________________

[1] - veja em http://rascunhosdeumamente.blogspot.com/2005/10/faq.html

19 de jan. de 2006

Desvendando o Post Anterior

Respondendo à pergunta do meu amigo Anônimo: "sim, o post é autobiográfico". Mas digamos que... "não é bem isso que você está pensando". O texto está inserido em todo um contexto específico. Vou ajudar vocês a entendê-lo através de algumas pistas.
É possível notar que o texto possui 3 personagens, 3 "pessoas"; só é necessário identificá-las. Há a primeira pessoa: o personagem rejeitado, a segunda: o rejeitador e a terceira: "Ela". Aqui vão as pistas:
1ª Eu, Italo, sou uma dessas pessoas;
2ª Repare que a pessoa rejeitada, embora não pareça, assinou o texto;
3ª Observe a data do post e a última frase do último parágrafo, veja também que a terceira pessoa é um personagem feminino...

E aí, deu pra descobrir? Pra quem não estuda na UFPB talvez fique mais complicado (Epa, dei uma quarta dica!) ...

11 de jan. de 2006

Rejeição

Então... é isso? E-eu, eu... não esperava que você fizesse isso; sinceramente, não esperava. Poxa, a gente tava tão bem juntos, como isso foi acontecer? Foram meses tão bons, como você pôde jogar isso fora? Seus amigos, sabe, eles gostaram de mim: quando me conheciam me elogiavam, diziam que formávamos um belo casal... Mas não foi o suficiente, não é? Você me largou. Tudo por causa dELA!!!
Foi só ela aparecer de volta e você foi correndo como um cachorrinho pra ela! Agora tão aí: juntos, grudados, se vendo praticamente todo dia, que ódio! Você disse que queria algo sério agora, um compromisso... Quer dizer que eu era só sua diversão!? Você apenas brincou comigo, me usou enquanto ELA não voltava!? É isso!?
O que ela tem que eu não tenho? E-eu não entendo! Ela já é meio velha, tudo caindo, te força a fazer mil coisas... Eu nunca fui assim, nunca te obriguei a fazer nada que não quisesse, sempre respeitei sua vontade e sou bem mais jovem que ela. É isso? É esse o problema? Você acha que eu não tenho maturidade suficiente pra você? Eu posso amadurecer...
Apesar de tudo, não vou me preocupar. Sei que você não vai ficar com ela por muito tempo. Não dou um mês pra você vir correndo de volta pra mim e eu estarei de braços abertos pra te receber...

- Rascunhos de uma Mente

14 de dez. de 2005

Conversa Sem Noção no MSN

(18:30:30) Y: Itu
(18:30:34) Y: oieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
(18:49:09) X: oiiii
(18:49:19) Y: agora ????????
(18:49:22) X: meu irmao tinha assumido aqui...
(18:49:24) X: foi mal
(18:49:25) Y: 8o|
(18:49:32) Y: nao pow
(18:49:34) Y: qlé
(18:49:35) Y: ehehe
(18:49:47) Y: deixar uma dama a esperar
(18:49:50) Y: q coisa feia
(18:49:55) Y: muito deprimente
(18:50:18) X: gulp!
(18:50:29) Y: :(
(18:50:29) X: 8-)
(18:51:04) X: Algo que eu poderia fazer para reparar lamentavel erro?
(18:51:33) Y: talvez esse caso seja irremediavel
(18:51:41) Y: sinto lhe informar
(18:51:50) Y: senhozinho
(18:52:16) X: Te-tenho que certeza que podemos conversar como pessoas civilizadas
(18:52:38) X: e chegar a um acordo benefico para ambos
(18:53:10) X: Por que você nao se senta... Quer uma agua, um café, uma pizza?
(18:53:45) Y: agua
(18:53:47) Y: por favor
(18:53:55) Y: vc sabe q sou alergica a cafe
(18:54:02) Y: e pizza tem muitas calorias
(18:54:05) Y: estou de dieta
(18:54:08) Y: seu insensivel
(18:54:09) Y: =(
(18:54:13) Y: +o(
(18:54:16) X: (sei?) Sim, sim, claro que sei, onde estava com a cabeça...
(18:54:22) Y: é mesmo
(18:54:25) Y: onDE????
(18:54:27) Y: posso saber
(18:54:32) X: Sua água, (B)
(18:54:34) Y: onde voce estava a tarde toda ?
(18:54:40) Y: obrigada mas esta sem gelo
(18:54:46) Y: ...cotinuando....
(18:55:06) Y: seu irmao no Pc..toda vez eh uma desculpa..seu irmao...oras
(18:55:11) Y: pensa que me engana
(18:55:21) Y: ^o)
(18:55:37) X: é...
(18:55:40) X: eu...
(18:55:54) X: vou pegar o gelo
(18:55:58) Y: deve ter muitas "distraçoes" para pensar
(18:56:08) Y: va antes q eu desista da agua
(18:56:14) Y: ...
(18:56:19) Y: ige caiu um mosquito nela
(18:56:21) Y: =(
(18:56:25) Y: inharkkkkkkkkk!
(18:56:31) X: eu pego outro copo
(18:56:36) X: já com o gelo
(18:56:41) X: Pronto
(18:56:42) X: Aqui
(18:56:45) Y: detetize esses aposentos ...sua casa esta parecendo um chiqueiro
(18:56:45) X: (B)
(18:56:53) Y: obrigada novamente
(18:57:08) Y: glub glub
(18:57:20) X: na verdade, os mosquitos tao aparecendo muito
(18:57:30) X: porque ta na epoca de reproducao dos
(18:57:38) X: Aedes Aegypti
(18:58:07) X: e... eu nao dedetizei ainda
(18:58:14) X: porque tem uma lei ambiental que os proteje
(18:58:23) Y: eh mesmo
(18:58:28) Y: epoca de reproduçao
(18:58:33) Y: isso me deixa deprimida
(18:59:00) X: e... eu passei a tarde na Vigilância Sanitária tentando pegar
(18:59:12) X: ma autorizacçao para dedetização...
(18:59:15) X: ...foi isso!
(18:59:19) Y: hummm
(18:59:25) Y: ao menos alguns seres tao fazendo aquilo que precisamos marcar hora !!! ossa a que ponto chegamos ...chuchu, jujuba de tamarindo
(18:59:39) Y: :'(
(18:59:49) X: ?
(18:59:54) X: *-)
(19:00:08) Y: desculpe ..proneti q nao iamos mais trocar nossos apelidos de amor
(19:00:12) Y: (ehehehhe)
(19:00:21) X: (hehhehehe)
(19:00:31) X: (chuchu e jujuba de tamarino??? kkkkk)
(19:00:38) X: cla-claro
(19:00:51) X: eu comprei os incensos de abacaxi como você pediu..
(19:00:56) Y: ( e eles se olham um pouco ..qse q furtivamente mas depois torcem o pescoço ..ainda estao brigados)
(19:01:26) Y: (e neh tosco...jujuba e ainda mais de tamarindo?? - kkkkkkkkkkk)
(19:01:49) X: (quem é o chuchu e quem é a jujuba?)
(19:02:30) Y: (ele é os dois... nao sei os dela ..inventa ai)
(19:02:55) Y: comprou? vc lembrou que eu sempre os uso, na lua cheia e nao na lua minguante???
(19:03:12) X: é...
(19:03:34) X: você me disse que na lua cheia era de melancia
(19:05:07) Y: Abacaxi eh na lu a cheia. Pq os traços astrologicos, de acordo com o circulo de Saturno que rodeia a casa de jupiter a cada quinzena no quaternario do cinturao de osiris, revelam q a melhor epoca p se usar o de ABACAXI . vc deveria saber disso p sua vida , enriquecimento pessoal meu caro.
(19:05:19) Y: :@
(19:05:30) X: oww, minha juruti...
(19:05:47) X: tire o ódio de seu coração...
(19:05:51) Y: Melancia vai depender da flexibilidade do rabo da largatixa que habita as paredes dos crepusculos solares
(19:06:33) X: esses cheiros artificias sao tao importantes assim? *-)
(19:06:38) Y: eu nao estou com odio algum ...pareço irritada p voce ?
(19:06:45) X: por que nao fazemos como os mosquitos
(19:06:58) X: e deixamos os odores naturais nos conduzir...?
(19:07:06) Y: e eu vou sentir cheiro de que? vc nem usa akele seu perfume q te dei!
(19:07:12) Y: (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk boa BOA )
(19:07:42) X: (kkkkkk)
(19:07:58) Y: ("pq nao fazemos como os mosquitos"..pensei q voce ia dizer ....o mesmo q eles fazem nessa epoca de reprodução 0 e eu morendo de rir aki!!!)
(19:08:31) Y: ("o mesmo q eles fazem nessa epoca de reprodução" - e eu morendo de rir aki!!!)
(19:08:31) X: (a ideia era essa, só que ele quis dizer que eles nao precisam de incenso...)
(19:08:44) Y: (ah tah!!)
(19:09:19) Y: (e ela lançou um sorriso ..na verdade um meio sorriso..ja gostaria de ter feito as pases há muito tempo!! e se lançar em seus braços )
(19:09:25) Y: (ehehhehee)
(19:09:33) X: (hehhehe)
(19:09:50) Y: ( agarrim)
(19:09:54) X: enquanto nos desentendemos aqui...
(19:10:08) X: milhares e milhares de casais de mosquito tão fazendo a festa...
(19:10:21) Y: os mosquitos estao se procriando
(19:10:24) Y: (KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK)
(19:10:27) X: e zombando da nossa cara
(19:10:38) X: não podemos deixar barato
(19:10:54) X: vamos descontar!!
(19:10:55) Y: nossa quanto sabedoria minha "geleia de cupuaçu"
(19:11:09) X: minha florde babosa...
(19:11:16) X: (babosa tem flor?)
(19:11:19) Y: eh verdade e deixar bem claro quem é que manda no pedaço
(19:11:28) Y: (nao sei se tem 0 kkk)
(19:11:44) X: minha tamanduá bandeira...
(19:12:27) Y: vamos deixa-los ver que temos sangue nas veias, mas nao eh p o bico deles. DEixo voce morder primeiro - (kkkkkkkkkkkkk)
(19:12:30) Y: (leseira da pow)
(19:12:50) X: (heheh)
(19:12:58) X: nhamu!
(19:13:00) Y: eh para o seu bico
(19:13:06) Y: (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
(19:13:16) X: humm...
(19:13:20) Y: (mais uma noite de amor salva!!)
(19:13:38) X: (kkkkkkkkkkkk)
(19:13:39) Y: muitos mosquitos ficaram enciumados nakele dia
(19:14:02) Y: muitos esperamtozoides tomaram um novo destino por alamedas desconhecidas
(19:14:08) Y: (muahahahhaha)
(19:14:09) X: CORTA!!!!!!
(19:14:14) Y: Eh corta!
(19:14:15) Y: a
(19:14:23) Y: agarrim
(19:14:30) Y: The End
(19:14:43) Y: [palma]
(19:14:48) Y: Uhhuhuhuuhuhuuhuhuhuhuhuhuhuuu
(19:15:13) X: heheheh
(19:15:46) X: Você estava otima!
(19:16:12) Y: [??] como Flor de babosa, tamandua bandeira etc etc
(19:16:20) X: juruti!!
(19:16:53) Y: X [???] como geleia de cupuaçu, jujuba de tamarindo etc etc
(19:16:57) Y: EU!!!!
(19:17:11) Y: e os coadjuvantes : mosquito 1
(19:17:14) Y: mosquito 2
(19:17:20) Y: casal homo de mosquitos
(19:17:21) X: heheh
(19:17:26) Y: os detetizadores
(19:17:29) Y: 1
(19:17:30) Y: 2
(19:17:31) Y: 3
(19:17:32) Y: 4
(19:17:33) Y: 5
(19:17:36) X: kkkkkkkk
(19:17:51) Y: Agradecimentos :
(19:17:54) X: Roteiro de: improviso
(19:18:16) X: Iluminação: luminaria Startec...
(19:18:26) X: ventilação: Arno...
(19:18:36) Y: as astrologas Globba Astro
(19:18:47) Y: Teodora CrepusK
(19:18:51) Y: isso
(19:18:55) Y: (kkkkkkkkkkkkk)
(19:19:01) Y: Trilha sonora :
(19:19:14) Y: Sons Primitivos
(19:19:18) Y: (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
(19:19:29) X: (kkkkkkkkk)
(19:19:53) X: Ao Ibama que permitiu a contratação
(19:19:56) X: de todos os mosquitos
(19:20:17) Y: [palma]
(19:20:58) Y: - AGRADEÇO AO MEU COLEGA DE ELENCO PELA OTIMA ATUAÇÃO
(19:21:04) Y: E PELA ENTREGAAO TRABALHO
(19:21:23) X: - Ah, que nada, no meio de pessoas tao talentosas
(19:21:31) X: é dificil nao sair tudo bem
(19:21:41) Y: :$ ( ele se ruborizou nesse momento)
(19:22:16) Y: )
(19:22:49) Y: - eh verdade, tivemos muita sorte nessa montagem, na escolha do cenario, em tudo
(19:22:54) Y: uhum
(19:23:14) X: Um elenco maravilhoso, um grande diretor
(19:23:29) X: E nao esquecamos de agradecer aos nossos cameras
(19:23:45) Y: ( so se for as graças de Deus sobre nossas cabeças - hihi)
(19:23:53) X: Assistentes de produção, estagiários, a tia que traz o papel higienico...
(19:23:59) Y: isso!! duas telas de computer
(19:24:04) Y: (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
(19:24:26) Y: (sem ela o que seriam de nossos .... :-# sem a tia ....)
(19:24:40) Y: Veleu pelo esforço galera !! \o/
(19:24:46) Y: (K)
(19:25:11) X: Palmas para todos!!
(19:25:51) X: [minutos depois no camarim]
(19:26:01) X: Aff, tou cercado de incompetentes!!
(19:26:15) X: cadê minha água Garanhuns com gás!!??!!??
(19:26:30) X: me troxeram Indaiá e sem gás!!!
(19:26:43) Y: (kkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
(19:26:57) Y: que sufoco ... e akele incenso ridiculo na minha cara
(19:27:14) Y: meu cabelo da com cheiro de galeto de feira
(19:27:16) X: e a luz, mesmo na cara?
(19:27:25) Y: terrivel
(19:27:27) Y: inaceitavel
(19:27:41) X: e o cara que segurava o papel com as falas
(19:27:45) X: que saiu uma hora lá
(19:27:54) X: tive que tirar de memória!!
(19:28:00) Y: e o papel higienico?? O PAPEL HIGIENICO?? ME DIGA . uma lixa!
(19:28:03) X: pior! tive que improvisar!!!
(19:28:13) Y: EU TBM FOI TUDO DE IMPROVISO
(19:28:26) X: o papel eu já suspeitava
(19:28:32) X: por isso só trago de casa esse aqui
(19:28:39) X: do coelhinho que é o meu favorito!!
(19:28:46) Y: muito sufoco e as pessoas pensando q tinhamos decorado aquilo tudo de uma peça de Shakespeare
(19:28:56) Y: ah o meu e o o piu-piu
(19:29:07) Y: eh macio q nem bundinha de Bebe
(19:29:16) X: hehehe
(19:29:20) Y: ;)
(19:29:23) X: esse tipo tambem é bom
(19:29:29) X: eu usava desse
(19:29:41) X: mas o cheiro desse do coelhinho me agrada mais...
(19:29:46) X: oh, dá uma cheirada
(19:29:57) Y: realmenete
(19:30:04) Y: da vontade de comer com torradas
(19:30:28) X: assim, estive pensando...
(19:30:43) X: sei lá, se você nao gostaria de passar no meu apartamento
(19:30:51) X: trocar umas ideias de papel higienico...
(19:30:55) Y: hoje ?
(19:31:06) X: nao, assim, nao precisa ser hoje
(19:31:17) X: sei lá, qualquer dia aí...
(19:31:34) Y: eu tenho uma dicas de com economizar, dobrar e se livrar dele com menor esforço
(19:31:45) Y: podemos marcar sim
(19:31:51) Y: mas eu levo o meu!
(19:31:52) X: sério!?!?!
(19:32:03) X: que legal, pois eu tenho mó dificuldade
(19:32:06) Y: ;)
(19:32:10) X: de dobrar o meu depois que eu uso...
(19:32:17) Y: (KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK)
(19:32:21) Y: (KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK)
(19:32:23) X: (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
(19:32:42) Y: isso pode ser aprendido sim
(19:32:44) X: ;)
(19:32:46) Y: posso te ajudar
(19:33:26) X: Ah, eu podia te preparar umas batatas fritas
(19:33:31) X: com geleia de pessego
(19:33:43) X: que sao deliciosas!!
(19:33:46) Y: geleia de cupuaçu deu vontade
(19:33:50) Y: vc tem dessas ?
(19:33:59) X: tenho sim
(19:34:24) X: eu guardo pra quando tem visita
(19:34:31) X: embore nunca receba uma visita...
(19:34:43) Y: (L) love is in the air - huuhuuhuh (q clima romantico: batatas, geleias e papel higienico)
(19:34:53) X: (hehehhhehehehehe)
(19:35:09) Y: (kkkkkkkkkkkkkkk - tbm com tanta coisa util p se falar !!! nao eh a toa q nao receba)
(19:35:24) Y: mas agora vai receber ...eu irei
(19:35:45) X: vai????
(19:35:56) X: mas assim de surpresa!?!? sem avisar??
(19:36:04) X: eu tenho que comprar a nafalina, o baygon
(19:36:14) Y: (so qdo por sorte do destino encontra uma esquisitona bizzara q nem o maniaco do papel higienico de coelhinho)
(19:36:20) X: uma maçaneta nova pra porta
(19:36:32) X: trocar o tapete...
(19:36:42) Y: entao qdo tudo estiver em ordem vc me pega ..me ligue antes
(19:36:45) X: (é o destino.....)
(19:36:45) Y: (RSRRS)
(19:37:01) Y: (L)(L)
(19:37:11) Y: hihi
(19:37:13) X: tá, eu te ligo
(19:37:53) Y: (e eles se despedem com um Beijo timido e com os pensamentos fantasiosos proibidos pela censura )
(19:37:55) Y: Muahahahaha
(19:38:05) Y: *-)
(19:38:15) X: Esse gostinho de bacalhau....
(19:38:50) Y: (nem sei qual parte ficou melhor kkkkkkkkkkkkkkkk )
(19:38:54) X: Até mais...
(19:38:57) X: ...
(19:39:00) X: Ei!
(19:39:02) X: É...
(19:39:17) X: Eu nao tenho seu número...
(19:39:38) Y: hum nao sera preciso estaremos sempre juntos
(19:39:40) X: *EU NAO TENHO SEU NUMERO!!! (gritando)
(19:39:53) Y: (ela balbuciou)
(19:39:55) Y: hihi
(19:40:00) Y: (ele nao escutou)
(19:40:05) X: NAO TE ESCUTEI!!!!!
(19:40:11) X: O NUUUMEROO!!
(19:40:28) X: DO TELEFOOONE!!!
(19:41:03) Y: ele encontra no bolso o numero dela q ela deleicamente depositou
(19:41:07) Y: ;)
(19:41:17) X: AAHHHH!!!
(19:41:21) X: NAO PRECISAAAA!!!!!!!!
(19:41:31) X: JA ACHEI!!!!! (apontando...)
(19:41:42) X: (uhauhuahuhuhu)
(19:41:46) Y: (muahahhha)

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Bom, como o titulo já diz, essa foi uma conversa muito sem noção que eu... quero dizer, que duas pessoas aí, que vocês não conhecem, tiveram pelo MSN. Deixei com todos os "erros" de português e sem os emoticons (mas com os caracteres equivalentes) porque daria muito trabalho para "transcrevê-los", se vocês derem metade das risadas que demos... ou melhor, que eles deram, ficaremos satisfeitos!
Agradecimentos especiais a Y!!