Saudações, leitor(es) do Rascunhos
Como se pode notar, faz bastante tempo que este blog está em coma. Salvo por um ou outro espasmo involuntário, não há sinal de que ele volte à atividade de outrora.
De qualquer modo, o autor do Rascunhos está, com uma frequência razoável, postando em dois outros blogs:
1) O Almanacaria, um projeto em conjunto com alguns comparsas onde falamos sobre cinema, literatura, quadrinhos e adjacências - além de apresentar algumas produções próprias.
2) O No te cuento, um blog de contos próprios em língua espanhola.
Quem se interessar, por favor, visite um dos blogs mencionados. É possível que haja alguma postagem ocasional no Rascunhos de textos que não se encaixem nos perfis dos blogs acima, mas não prometo nada.
Sem mais até o momento, despeço-me.
Até logo.
- Italo
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24 de jun. de 2012
2 de out. de 2010
R.I.P.
Era um fim de tarde nublado, naquele ano a primavera não fora particularmente vibrante. Pairava no ar um silêncio nostálgico, interrompido vez por outra pelo som do vento agitando as folhas de arbustos e árvores.
Havia poucas pessoas naquele jardim dos mortos, uma delas caminhou a passos hesitantes até uma lápide e parou. Carregava um arranjo de flores nas mãos e o pesar sobre os ombros. Balbuciou coisas sem sentido, indignou-se, lamentou-se, culpou-se... e chorou. Pôs o arranjo junto ao túmulo, enxugou as lágrimas do rosto e disse com a voz ainda embargada:
- Adeus.
Os passos se foram e o jardim tornou-se mudo de novo. O sol ia se pondo no oeste enquanto as flores murchavam diante do túmulo. Gravada na superfície de pedra, havia uma pequena inscrição:
Rascunhos de uma Mente
2005-2010
... FIM
5 de out. de 2009
How they grow up fast
2 de out. de 2008
3 anos é muito tempo
- Olá, pessoal. Boa Tarde.
- Boa tarde, milady. - respondeu um homem louro trajando uma armadura brilhante.
- Será que o senhor Cristoph foi o único que me ouviu? Eu disse BOA TARDE!
- Boa tarde. - veio a resposta de várias vozes num tom monótono.
- Agora está melhor. Pessoal, todos aqui tem algum problema: algum medo, alguma angústia, alguma frustração. Nós estamos aqui reunidos para, juntos, colocarmos essas coisas que nos fazem mal para fora. Eu estou com o nome de vocês anotados aqui, cada um que eu chamar vai se apresentar e contar aos demais o seu problema. Elisha, pode começar.
Elisha era uma mulher alta e forte, de pele escura e longos cabelos brancos, algumas cicatrizes formavam as únicas falhas em seu rosto esbelto. No chão, ao lado de sua cadeira, repousava uma imensa espada. Ela respirou fundo e começou a falar:
- Bem, meu nome é Elisha e...
- Por que a drow é a primeira a falar? - retorquiu o meio-elfo.
Hansi era um homem de trajes e modos rústicos, mas trazia também a graça dos elfos; possuía uma pele bronzeada e cabelos curtos de um tom levemente esverdeado. Vestia-se com uma roupa de couro maltratada e carregava consigo um grande arco de caça.
- Deixe a dama falar. - intrometeu-se Cristoph.
- Ela não tem nada de dama. - completou o meio-elfo.
- Ora, seu...
- Pessoal! Pessoal! Calma, calma, vamos nos acalmar. Cada um vai ter sua chance de falar. Elisha, por favor, continue.
- Bom, eu sou Elisha, como todos já sabem. Eu sou, sim, uma meio-drow. Minha mãe era humana e nós vivemos longos anos como escravas na cidade drow de Menzoberranzan. Depois que ela morreu, eu só queria fugir daquele inferno e quando a oportunidade surgiu, foi isso o que fiz. Eu me lembro de correr desesperadamente pelos túneis de Underdark, mas houve uma hora em que tudo ficou escuro. Depois disso, a única coisa de que me lembro é de estar numa floresta chorando e prometendo vingança... e mais nada. É como se parte do meu passado... não tivesse sido escrita.
- Muito bem, Elisha, obrigada. Er.... Cristoph, você é o próximo.
Cristoph era um homem alto e de ar nobre, de pele clara e cabelos loiros. Trajava uma armadura de placas brilhante que parecia não deixar qualquer parte de seu corpo desprotegida.
- Meu nome é Cristoph, sou um cavaleiro de Lândia e estou numa missão importante a serviço do Nobilíssimo Rei Theodoric XVII. Devo encontrar um perverso feiticeiro chamado Zeider e fazê-lo parar de praticar suas maldades. Recentemente encontrei alguns aliados, que talvez possam me ajudar em minha missão, mas eu não consigo prosseguir em minha jornada. É como se a mão do destino tivesse simplesmente parado de escrever minha história.
- Certo, Cristoph, obrigada por seu testemunho. Hansi?
- Sou Hansi, devoto de Mielikki e patrulheiro da Floresta do Amanhecer. Tenho um cachorro e amigo leal chamado Rynlon e odeio orcs. Adennon, o líder dos patrulheiros, mandou que eu vigiasse a ala ocidental da floresta. Mas até agora não pude atender ao seu chamado, porque um certo escriba acomodado parou de escrever minhas histórias. Aparentemente, ele preferiu ficar falando sobre esse maníaco psicopata aí.
- Cale-se, elfo. Mais uma palavra e eu serei obrigado a cortar a sua garganta quando você estiver dormindo. - ameaçou Lenneth.
- Calma, pessoal, calma. Todos aqui temos nossos problemas e estamos aqui para tentar resolvê-los juntos, certo? Certo, agora que Hansi já falou... Lenneth, pode começar.
Lenneth usava roupas escuras e leves, não era nem alto nem forte, mas possuía um olhar astuto e frio. Estava sempre observando o ambiente ao seu redor, como se não quisesse deixar nenhum detalhe escapar.
- Meu nome é Lenneth e a morte é meu ofício, ou pelo menos era. Por vários anos atuei como um assassino de aluguel: matava por dinheiro, mas sentia verdadeiro prazer em fazê-lo. Até o dia em que o destino cuspiu em mim. O meu último contrato foi para matar uma certa mulher que, após eu terminar o serviço, descobri se tratar de minha própria irmã. Amargurado, eu planejei tirar minha própria vida, mas circunstâncias inusitadas atrapalharam meus planos. Acabei lutando para salvar uma mulher e em seguida tombando de exaustão. Se eu vou acordar no inferno ou terei uma chance de me redimir, eu não sei, e essa espera só me deixa mais angustiado.
- Obrigado, Lenneth. Vamos ver quem ainda não falou... Diego, sua vez.
- Diego!?!? - exclamaram os demais em uníssono.
- Quem diabos é Diego? - perguntou Lenneth.
- Sou eu. - respondeu um rapaz sentado no canto da sala.
Diego era um rapaz de estatura média, cabelo castanho curto e meia dúzia de espinhas no rosto. Usava uma calça jeans azul e uma camisa polo preta.
- Esse fedelho é o tal de Diego? - zombou Elisha.
- Fica na tua, orelhuda, eu sou mais velho que vocês tudinho.
(Silêncio)
- Tá bom, pessoal, vamos deixar o Diego falar. Por favor, Diego.
- Bom, como vocês já sabem, eu sou o Diego, eu tenho 19 anos e acabei de entrar na faculdade de engenharia. Eu gosto de namorar, falar no MSN (e não no telefone), ir ao cinema, encontrar meus amigos, ir na casa da minha namorada... Nossa, a Marcela é uma menina maravilhosa, eu adoro ela, adoro ficar com ela, conversar com ela... Nosso namoro tava numa fase muito legal, mas simplesmente... parou; ficou estagnado, congelado... e eu estou muito frustrado com isso tudo.
- Certo, Diego, muito bom, tem que botar pra...
(Batidas na porta)
- Pode entrar!
- Oi, com licença, eu sou Italo, ah... desculpe o atraso.
Italo era um cara alto e de óculos, nem gordo nem magro, com uma barba por fazer e um cabelo comprido e bagunçado. Usava uma calça marrom desbotada e um blusa branca com um símbolo preto estranho e a inscrição "AVALON".
- Tudo bem, Italo, escolha uma cadeira vazia e se sente. Agora eu vou querer que você se apresente, fale um pouco sobre você e diga qual é o seu problema.
- Bom, meu nome é Italo, tenho 21 anos, tou... terminando o curso de Química Industrial na Universidade. Gosto de jogar rpg, gosto de escrever, tenho inclusive um blog, o Rascunhos de uma Mente, mas...
- Ei! é você! - gritou Lenneth.
- É ele! É ele! - disseram os demais.
- Eu o quê? - perguntou Italo preocupado.
- Você é o culpado por nossa sina, milorde. Eu tenho uma missão importante e você está me impedindo de cumpri-la. Farei com que vós continueis a escrever nossas histórias, ainda que para convencê-lo precise usar minha espada sagrada.
- E o meu arco! - esbravejou Hansi.
- E o meu punhal! - gritou Lenneth.
- E a minha espada larga+1! - Elisha.
- E o meu mp4 (que está cheio de música emo)! - Diego
- N-na-não, esperem, eu...
CRASH! POF! TRUSH! KABOF! KATABROK! PEI! POW! TISH! PATAF! PREK!
*****
Pois é, pessoal, o Rascunhos completa 3 anos hoje. Eu fico muito satisfeito de ter estado sempre postando durante esse tempo; já fiquei mais de mês sem publicar nada, mas nunca cheguei a realmente abandonar o blog, como é tão comum acontecer hoje em dia. Vez por outra, me pego relendo textos antigos e é legal perceber como eles se encaixam na situação que eu estava vivendo na época.
Personagens interessantes foram criados e/ou desenvolvidos aqui e eu espero continuar escrevendo as histórias deles (menos a desse tal de Diego, que não me faz a menor falta =P). Além de continuar inventando diálogos, poemas e tosqueiras aleatórias: todo tipo de rascunho que pode sair de uma mente insana.
Valeu, pessoal! Fiquem à vontade, pois a casa também é de vocês.

*****
Apertaram a campainha e eu fui me arrastando para atender a porta. Com a perna esquerda e o braço direito engessados, ficava difícil se deslocar; claro que um olho inchado e hematomas distribuídos pelo resto do corpo também não ajudavam.
Abri a porta.
- Senhor Italo?
- S-sim?
- Eu sou o representante do Sindicato dos Poemas e estou aqui, em nome de todos, para reivindicar um reajuste na quantidade de poemas publicados no Rascunhos de uma Mente. Está claro que nos últimos meses tem havido um boicote à categoria e...
BLAM!
- Cotas para poemas? Era só o que me faltava...
- Boa tarde, milady. - respondeu um homem louro trajando uma armadura brilhante.
- Será que o senhor Cristoph foi o único que me ouviu? Eu disse BOA TARDE!
- Boa tarde. - veio a resposta de várias vozes num tom monótono.
- Agora está melhor. Pessoal, todos aqui tem algum problema: algum medo, alguma angústia, alguma frustração. Nós estamos aqui reunidos para, juntos, colocarmos essas coisas que nos fazem mal para fora. Eu estou com o nome de vocês anotados aqui, cada um que eu chamar vai se apresentar e contar aos demais o seu problema. Elisha, pode começar.
Elisha era uma mulher alta e forte, de pele escura e longos cabelos brancos, algumas cicatrizes formavam as únicas falhas em seu rosto esbelto. No chão, ao lado de sua cadeira, repousava uma imensa espada. Ela respirou fundo e começou a falar:
- Bem, meu nome é Elisha e...
- Por que a drow é a primeira a falar? - retorquiu o meio-elfo.
Hansi era um homem de trajes e modos rústicos, mas trazia também a graça dos elfos; possuía uma pele bronzeada e cabelos curtos de um tom levemente esverdeado. Vestia-se com uma roupa de couro maltratada e carregava consigo um grande arco de caça.
- Deixe a dama falar. - intrometeu-se Cristoph.
- Ela não tem nada de dama. - completou o meio-elfo.
- Ora, seu...
- Pessoal! Pessoal! Calma, calma, vamos nos acalmar. Cada um vai ter sua chance de falar. Elisha, por favor, continue.
- Bom, eu sou Elisha, como todos já sabem. Eu sou, sim, uma meio-drow. Minha mãe era humana e nós vivemos longos anos como escravas na cidade drow de Menzoberranzan. Depois que ela morreu, eu só queria fugir daquele inferno e quando a oportunidade surgiu, foi isso o que fiz. Eu me lembro de correr desesperadamente pelos túneis de Underdark, mas houve uma hora em que tudo ficou escuro. Depois disso, a única coisa de que me lembro é de estar numa floresta chorando e prometendo vingança... e mais nada. É como se parte do meu passado... não tivesse sido escrita.
- Muito bem, Elisha, obrigada. Er.... Cristoph, você é o próximo.
Cristoph era um homem alto e de ar nobre, de pele clara e cabelos loiros. Trajava uma armadura de placas brilhante que parecia não deixar qualquer parte de seu corpo desprotegida.
- Meu nome é Cristoph, sou um cavaleiro de Lândia e estou numa missão importante a serviço do Nobilíssimo Rei Theodoric XVII. Devo encontrar um perverso feiticeiro chamado Zeider e fazê-lo parar de praticar suas maldades. Recentemente encontrei alguns aliados, que talvez possam me ajudar em minha missão, mas eu não consigo prosseguir em minha jornada. É como se a mão do destino tivesse simplesmente parado de escrever minha história.
- Certo, Cristoph, obrigada por seu testemunho. Hansi?
- Sou Hansi, devoto de Mielikki e patrulheiro da Floresta do Amanhecer. Tenho um cachorro e amigo leal chamado Rynlon e odeio orcs. Adennon, o líder dos patrulheiros, mandou que eu vigiasse a ala ocidental da floresta. Mas até agora não pude atender ao seu chamado, porque um certo escriba acomodado parou de escrever minhas histórias. Aparentemente, ele preferiu ficar falando sobre esse maníaco psicopata aí.
- Cale-se, elfo. Mais uma palavra e eu serei obrigado a cortar a sua garganta quando você estiver dormindo. - ameaçou Lenneth.
- Calma, pessoal, calma. Todos aqui temos nossos problemas e estamos aqui para tentar resolvê-los juntos, certo? Certo, agora que Hansi já falou... Lenneth, pode começar.
Lenneth usava roupas escuras e leves, não era nem alto nem forte, mas possuía um olhar astuto e frio. Estava sempre observando o ambiente ao seu redor, como se não quisesse deixar nenhum detalhe escapar.
- Meu nome é Lenneth e a morte é meu ofício, ou pelo menos era. Por vários anos atuei como um assassino de aluguel: matava por dinheiro, mas sentia verdadeiro prazer em fazê-lo. Até o dia em que o destino cuspiu em mim. O meu último contrato foi para matar uma certa mulher que, após eu terminar o serviço, descobri se tratar de minha própria irmã. Amargurado, eu planejei tirar minha própria vida, mas circunstâncias inusitadas atrapalharam meus planos. Acabei lutando para salvar uma mulher e em seguida tombando de exaustão. Se eu vou acordar no inferno ou terei uma chance de me redimir, eu não sei, e essa espera só me deixa mais angustiado.
- Obrigado, Lenneth. Vamos ver quem ainda não falou... Diego, sua vez.
- Diego!?!? - exclamaram os demais em uníssono.
- Quem diabos é Diego? - perguntou Lenneth.
- Sou eu. - respondeu um rapaz sentado no canto da sala.
Diego era um rapaz de estatura média, cabelo castanho curto e meia dúzia de espinhas no rosto. Usava uma calça jeans azul e uma camisa polo preta.
- Esse fedelho é o tal de Diego? - zombou Elisha.
- Fica na tua, orelhuda, eu sou mais velho que vocês tudinho.
(Silêncio)
- Tá bom, pessoal, vamos deixar o Diego falar. Por favor, Diego.
- Bom, como vocês já sabem, eu sou o Diego, eu tenho 19 anos e acabei de entrar na faculdade de engenharia. Eu gosto de namorar, falar no MSN (e não no telefone), ir ao cinema, encontrar meus amigos, ir na casa da minha namorada... Nossa, a Marcela é uma menina maravilhosa, eu adoro ela, adoro ficar com ela, conversar com ela... Nosso namoro tava numa fase muito legal, mas simplesmente... parou; ficou estagnado, congelado... e eu estou muito frustrado com isso tudo.
- Certo, Diego, muito bom, tem que botar pra...
(Batidas na porta)
- Pode entrar!
- Oi, com licença, eu sou Italo, ah... desculpe o atraso.
Italo era um cara alto e de óculos, nem gordo nem magro, com uma barba por fazer e um cabelo comprido e bagunçado. Usava uma calça marrom desbotada e um blusa branca com um símbolo preto estranho e a inscrição "AVALON".
- Tudo bem, Italo, escolha uma cadeira vazia e se sente. Agora eu vou querer que você se apresente, fale um pouco sobre você e diga qual é o seu problema.
- Bom, meu nome é Italo, tenho 21 anos, tou... terminando o curso de Química Industrial na Universidade. Gosto de jogar rpg, gosto de escrever, tenho inclusive um blog, o Rascunhos de uma Mente, mas...
- Ei! é você! - gritou Lenneth.
- É ele! É ele! - disseram os demais.
- Eu o quê? - perguntou Italo preocupado.
- Você é o culpado por nossa sina, milorde. Eu tenho uma missão importante e você está me impedindo de cumpri-la. Farei com que vós continueis a escrever nossas histórias, ainda que para convencê-lo precise usar minha espada sagrada.
- E o meu arco! - esbravejou Hansi.
- E o meu punhal! - gritou Lenneth.
- E a minha espada larga+1! - Elisha.
- E o meu mp4 (que está cheio de música emo)! - Diego
- N-na-não, esperem, eu...
CRASH! POF! TRUSH! KABOF! KATABROK! PEI! POW! TISH! PATAF! PREK!
*****
Pois é, pessoal, o Rascunhos completa 3 anos hoje. Eu fico muito satisfeito de ter estado sempre postando durante esse tempo; já fiquei mais de mês sem publicar nada, mas nunca cheguei a realmente abandonar o blog, como é tão comum acontecer hoje em dia. Vez por outra, me pego relendo textos antigos e é legal perceber como eles se encaixam na situação que eu estava vivendo na época.
Personagens interessantes foram criados e/ou desenvolvidos aqui e eu espero continuar escrevendo as histórias deles (menos a desse tal de Diego, que não me faz a menor falta =P). Além de continuar inventando diálogos, poemas e tosqueiras aleatórias: todo tipo de rascunho que pode sair de uma mente insana.
Valeu, pessoal! Fiquem à vontade, pois a casa também é de vocês.
*****
Apertaram a campainha e eu fui me arrastando para atender a porta. Com a perna esquerda e o braço direito engessados, ficava difícil se deslocar; claro que um olho inchado e hematomas distribuídos pelo resto do corpo também não ajudavam.
Abri a porta.
- Senhor Italo?
- S-sim?
- Eu sou o representante do Sindicato dos Poemas e estou aqui, em nome de todos, para reivindicar um reajuste na quantidade de poemas publicados no Rascunhos de uma Mente. Está claro que nos últimos meses tem havido um boicote à categoria e...
BLAM!
- Cotas para poemas? Era só o que me faltava...
2 de out. de 2007
Yataaa!
Pois é, amigos e amigas, né que essa budega tá durando? São dois anos de Rascunhos... o tempo não voa, entra no Hiperespaço! Biiicho, eu gostaria de dispor de mais tempo para falar do quão legal tem sido escrever no Rascunhos, mas como eu não tenho eu só digo o seguinte:
É legal pra caralho escrever nesse blog, curti muito esses dois anos de Rascunhos e não tenho intenção nenhuma de parar. Pode ser que essa fase passe e eu deixe de escrever; se isso acontecer, com certeza vou sentir saudades. Mas saudade de cu é rola! Eu quero continuar com essa porra e o resto que se foda! (não acredito que eu rimei porra com fôda? O.O)
Bom, passei um bom tempo pensando num post para comemorar esses dois anos e não pude achar um melhor do que "A Ascensão do Tirano" - que já faz um tempão que eu escrevi e só não tinha publicado porque ninguém ia entender o contexto =].
Até mais, pessoas, voltem sempre. Ah, e não reparem a bagunça. =D
_\m/
É legal pra caralho escrever nesse blog, curti muito esses dois anos de Rascunhos e não tenho intenção nenhuma de parar. Pode ser que essa fase passe e eu deixe de escrever; se isso acontecer, com certeza vou sentir saudades. Mas saudade de cu é rola! Eu quero continuar com essa porra e o resto que se foda! (não acredito que eu rimei porra com fôda? O.O)
Bom, passei um bom tempo pensando num post para comemorar esses dois anos e não pude achar um melhor do que "A Ascensão do Tirano" - que já faz um tempão que eu escrevi e só não tinha publicado porque ninguém ia entender o contexto =].
Até mais, pessoas, voltem sempre. Ah, e não reparem a bagunça. =D
_\m/
4 de abr. de 2007
Alguns Comentários
Primeiro, eu gostaria de dizer que fiquei surpreso com a quantidade de pessoas que disseram que não gosta de poesia. Quase todos que comentaram no post anterior disseram isso. Bom, talvez não seja tão surpreendente assim. Eu mesmo não costumo ler poesias, nem em livros nem "avulsas" por aí. Acho que isso vem de como foi ensinado pra mim no colégio: eu não costumava entender as poesias trabalhadas em sala e os professores ainda davam interpretações às quais eu só podia replicar com um: "Sóóó..." Mas - estranhamente - sempre gostei de me aventurar no mundo dos versos: escrevendo.
Outra coisa que eu queria falar é que desisti de postar num futuro próximo as histórias da campanha que mestrei em Arton. Eu simplesmente não me sinto mais empolgado para criar - ou recriar - no cenário de Tormenta, é incrível! Estou participando como jogador de uma campanha neste cenário, está legal, mas para eu mestrar ou escrever contos não rola mais. Foi mal, amigos.
Bem, nesta quinta-feira estarei viajando. Pra quem fica, eu desejo um ótimo feriado. Pra quem ainda não viu, eu digo: assistam 300!
Semana que vem tou de volta. Tenho um texto quase pronto para postar. Farei isto quando voltar.
See you guys!
Outra coisa que eu queria falar é que desisti de postar num futuro próximo as histórias da campanha que mestrei em Arton. Eu simplesmente não me sinto mais empolgado para criar - ou recriar - no cenário de Tormenta, é incrível! Estou participando como jogador de uma campanha neste cenário, está legal, mas para eu mestrar ou escrever contos não rola mais. Foi mal, amigos.
Bem, nesta quinta-feira estarei viajando. Pra quem fica, eu desejo um ótimo feriado. Pra quem ainda não viu, eu digo: assistam 300!
Semana que vem tou de volta. Tenho um texto quase pronto para postar. Farei isto quando voltar.
See you guys!
11 de out. de 2006
O que vem aí

Bom, eu gostaria de agradecer as flores, as cartas, aos beijinhos, as orações... =P. Ok, ok, deixando a Heloisa Helena de lado... Cof! Bom, 1 ano se passou, agora é hora de seguir em frente. Tenho várias idéias esperando para serem trabalhadas. É possível que nos próximos meses tenhamos posts do tipo:
- contos sobre Hansi, o sentinela;
- contos sobre Elisha, a meio-drow;
- contos ambientados no cenário de Star Wars;
- textos diversos ambientados no cenário de Forgotten;
- mais entrevistas;
- e tosqueiras avulsas, pra não perder o costume...
Até lá.
2 de out. de 2006
Feliz Aniversário
A um ano atrás, um jovem estudante universitário foi vítima de um fenômeno terrível: greve. Ele já havia presenciado o fenômeno diversas vezes, mas era sempre difícil para o garoto conviver com ele. Nessa interrupção abrupta de suas atividades acadêmicas, não era fácil planejar algo para a "folga" repentina. O jovem passava longas horas em sua residência ocupando sua mente com idéias caóticas que se agitavam e colidiam umas com as outras. Por fim, com o intuito de combater o tédio gerado pela greve, nasceu o Rascunhos de uma Mente.
Uma idéia, um fluxo de idéias, a vontade de se expressar, de libertar da mente, de pôr no "papel", de compartilhar... idéias. Foi para isso e por isso que o Rascunhos nasceu e se desenvolveu. De textos-diálogos melosos à ensaios épicos, passando por desabafos e conversas no MSN, o blog se tornou um querido repositório de idéias. Uma verdadeira "penseira" que me permitiu guardar os mais estranhos, divertidos e esdrúxulos rascunhos de uma mente.
Tem sido prazeroso planejar, rascunhar, escrever, digitar e publicar neste blog. Prazer este comparado apenas ao de ler os comentários dos corajosos leitores. Esses bravos e bravas que se aventuraram a conhecer as criações de uma mente insana(ei, esse podia ter sido o título do blog...).
Experimentei, gostei e quero mais. Escrever tornou-se um vício que eu não quero largar. Um ano, o Rascunhos completou; a Força que o impulsiona espero que dure muito mais.
Agradeço a todos que consumiram uma fatia de seu tempo lendo o que escrevi. Obrigado!
____________________________________________
- Feliz Aniversário!
Uma idéia, um fluxo de idéias, a vontade de se expressar, de libertar da mente, de pôr no "papel", de compartilhar... idéias. Foi para isso e por isso que o Rascunhos nasceu e se desenvolveu. De textos-diálogos melosos à ensaios épicos, passando por desabafos e conversas no MSN, o blog se tornou um querido repositório de idéias. Uma verdadeira "penseira" que me permitiu guardar os mais estranhos, divertidos e esdrúxulos rascunhos de uma mente.
Tem sido prazeroso planejar, rascunhar, escrever, digitar e publicar neste blog. Prazer este comparado apenas ao de ler os comentários dos corajosos leitores. Esses bravos e bravas que se aventuraram a conhecer as criações de uma mente insana(ei, esse podia ter sido o título do blog...).
Experimentei, gostei e quero mais. Escrever tornou-se um vício que eu não quero largar. Um ano, o Rascunhos completou; a Força que o impulsiona espero que dure muito mais.
Agradeço a todos que consumiram uma fatia de seu tempo lendo o que escrevi. Obrigado!
____________________________________________
- Feliz Aniversário!
2 de set. de 2006
Só um comentário
Eu devia transformar isso numa revista. Aí só precisava atualizar uma vez por mês... XD
3 de out. de 2005
FAQ
P: Quem é você?
R: Meu nome é Italo, sou apenas um estudante universitário meio desocupado(?).
P: De onde raios você tirou a idéia de fazer um blog?
R: Ah, um amigo meu fez um blog e eu resolvi fazer também. Mero plágio.
P: E sobre o quê você vai escrever aqui?
R: Sobre química, matemática, RPG, religião, o tempo, a vida, a morte da bezerra... O que me der vontade e/ou eu estiver inspirado para escrever.
P: Com que frequência você vai atualizar?
R: Só Deus sabe. Mas vou me esforçar para não passar de um mês sem atualização.
P: Você acha que alguém vai parar para olhar isso?
R: Espero que sim. Mesmo que não olhem, pelo menos tenho um lugar para organizar minhas idéias.
P: Você não tem mais o que fazer?
R: Pô, pega leve! Assim você está me desestimulando...
R: Meu nome é Italo, sou apenas um estudante universitário meio desocupado(?).
P: De onde raios você tirou a idéia de fazer um blog?
R: Ah, um amigo meu fez um blog e eu resolvi fazer também. Mero plágio.
P: E sobre o quê você vai escrever aqui?
R: Sobre química, matemática, RPG, religião, o tempo, a vida, a morte da bezerra... O que me der vontade e/ou eu estiver inspirado para escrever.
P: Com que frequência você vai atualizar?
R: Só Deus sabe. Mas vou me esforçar para não passar de um mês sem atualização.
P: Você acha que alguém vai parar para olhar isso?
R: Espero que sim. Mesmo que não olhem, pelo menos tenho um lugar para organizar minhas idéias.
P: Você não tem mais o que fazer?
R: Pô, pega leve! Assim você está me desestimulando...
2 de out. de 2005
Início
Então... já tá criado? Não era esse o nome que eu queria a princípio, mas todos os outros foram rejeitados! E agora, o que eu devo escrever primeiro? Como é, já tá valendo? Oops! Então...
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