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12 de nov. de 2013

Versos #08

Já está na mão
O remédio pra solidão
Não sei se falo ou calo

Versos #07

Tarefa do dia:
Limpar o guarda-dor

Versos #06

Minha mãe tem superpoder
No quarto, usa o computador
Na sala, assiste TV

11 de nov. de 2013

Versos #05

Da foice da morte
Só um corte
E foi-se a vida

Versos #04

Não cabem em planos
As suas curvas

Versos #03

Compromisso
Com o omisso?
(...)
Compro isso!

Versos #02

Espectador
Expectativa
Espeta, a vida

Versos #01

Curta vida
Curta

23 de dez. de 2010

Amor pulsante

Os olhares se cruzam
O sangue pulsa
Imagem, contemplação, desejo
O sangue pulsa

Aproximação, nervosismo, ansiedade
O sangue pulsa
Respiração, cheiro, toque
O sangue pulsa

Provocação, sussurro, arrepio
O sangue pulsa
Dedos, carícias, massagem 
O sangue pulsa

Pele, lábio, saliva
O sangue pulsa
Pernas, braços, entrelaços 
O sangue pulsa

Unhas, dentes, língua
O sangue pulsa e pulsa
Força, atrito, calor
O sangue pulsa e pulsa

Dor, gemido, prazer
O sangue pulsa e pulsa e pulsa
Suor, lágrima, grito
O sangue pulsa e pulsa e pulsa e...
.
.
.
.
.
.
...pulsa
Suspiro, cansaço, sorriso
O sangue pulsa

6 de abr. de 2009

Anjo de ébano


Do oceano vinha a música
Entoada pelos recifes em coral
Faziam uma sinfonia em si, dó ou ré
Regida ao capricho da maré

E então ela surgiu
E por onde passava, a vida se revelava
Ganhava brilho, desabrochava

Subiu ao palco sob o holofote lunar
E dançou ao som das ondas do mar
Seu corpo mexia e se agitava
Numa explosão sincronizada

Era uma tempestade em meio à calmaria
Era um vulcão de alegria

E todos que a viram, se encantaram
E para muitos contaram, com euforia,
Que um anjo de ébano,
Sob a lua, reluzia


_____________________________________________

A foto é da minha amiga Bianca e foi dela que veio a inspiração para o poema. Eu sei que os leitores do Rascunhos, em geral, não gostam de poemas, mas pelo menos eles podem apreciar a imagem. =]

23 de jan. de 2009

Par ou ímpar

Vejo o mundo ao meu redor
Tudo parece vir aos pares
Mas um é ímpar
Me, yo, moi

Procura-se a paridade singular
O "mais um" que forma um par
A sinergia pouco sutil
Do um e um que dá mil

Só "eu" não forma nós
Só "eu" não cria laços
Muitos "eus" estão sós
Muitos "nós" aos abraços

Busco alcançar o infinito
Unindo-me a outro subconjunto
Unitário e complementar

16 de jan. de 2009

Ego

Mãos lisas
Rosto áspero
Nos olhos míopes,
O Mal de Dalton

Pés tortos
Cabelo assanhado
Barriga emergente
Escapulário

Sanduíche de pão integral
Cuscuz com açúcar
Leite com nescau

Bécqueres, erlenmeyers, balões volumétricos
Espadas, dragões, icosaedros
Cabeça que bate: pedras rolantes, metais pesados

2 de out. de 2008

3 anos é muito tempo

- Olá, pessoal. Boa Tarde.

- Boa tarde, milady. - respondeu um homem louro trajando uma armadura brilhante.

- Será que o senhor Cristoph foi o único que me ouviu? Eu disse BOA TARDE!

- Boa tarde. - veio a resposta de várias vozes num tom monótono.

- Agora está melhor. Pessoal, todos aqui tem algum problema: algum medo, alguma angústia, alguma frustração. Nós estamos aqui reunidos para, juntos, colocarmos essas coisas que nos fazem mal para fora. Eu estou com o nome de vocês anotados aqui, cada um que eu chamar vai se apresentar e contar aos demais o seu problema. Elisha, pode começar.

Elisha era uma mulher alta e forte, de pele escura e longos cabelos brancos, algumas cicatrizes formavam as únicas falhas em seu rosto esbelto. No chão, ao lado de sua cadeira, repousava uma imensa espada. Ela respirou fundo e começou a falar:

- Bem, meu nome é Elisha e...

- Por que a drow é a primeira a falar? - retorquiu o meio-elfo.

Hansi era um homem de trajes e modos rústicos, mas trazia também a graça dos elfos; possuía uma pele bronzeada e cabelos curtos de um tom levemente esverdeado. Vestia-se com uma roupa de couro maltratada e carregava consigo um grande arco de caça.

- Deixe a dama falar. - intrometeu-se Cristoph.

- Ela não tem nada de dama. - completou o meio-elfo.

- Ora, seu...

- Pessoal! Pessoal! Calma, calma, vamos nos acalmar. Cada um vai ter sua chance de falar. Elisha, por favor, continue.

- Bom, eu sou Elisha, como todos já sabem. Eu sou, sim, uma meio-drow. Minha mãe era humana e nós vivemos longos anos como escravas na cidade drow de Menzoberranzan. Depois que ela morreu, eu só queria fugir daquele inferno e quando a oportunidade surgiu, foi isso o que fiz. Eu me lembro de correr desesperadamente pelos túneis de Underdark, mas houve uma hora em que tudo ficou escuro. Depois disso, a única coisa de que me lembro é de estar numa floresta chorando e prometendo vingança... e mais nada. É como se parte do meu passado... não tivesse sido escrita.

- Muito bem, Elisha, obrigada. Er.... Cristoph, você é o próximo.

Cristoph era um homem alto e de ar nobre, de pele clara e cabelos loiros. Trajava uma armadura de placas brilhante que parecia não deixar qualquer parte de seu corpo desprotegida.

- Meu nome é Cristoph, sou um cavaleiro de Lândia e estou numa missão importante a serviço do Nobilíssimo Rei Theodoric XVII. Devo encontrar um perverso feiticeiro chamado Zeider e fazê-lo parar de praticar suas maldades. Recentemente encontrei alguns aliados, que talvez possam me ajudar em minha missão, mas eu não consigo prosseguir em minha jornada. É como se a mão do destino tivesse simplesmente parado de escrever minha história.

- Certo, Cristoph, obrigada por seu testemunho. Hansi?

- Sou Hansi, devoto de Mielikki e patrulheiro da Floresta do Amanhecer. Tenho um cachorro e amigo leal chamado Rynlon e odeio orcs. Adennon, o líder dos patrulheiros, mandou que eu vigiasse a ala ocidental da floresta. Mas até agora não pude atender ao seu chamado, porque um certo escriba acomodado parou de escrever minhas histórias. Aparentemente, ele preferiu ficar falando sobre esse maníaco psicopata aí.

- Cale-se, elfo. Mais uma palavra e eu serei obrigado a cortar a sua garganta quando você estiver dormindo. - ameaçou Lenneth.

- Calma, pessoal, calma. Todos aqui temos nossos problemas e estamos aqui para tentar resolvê-los juntos, certo? Certo, agora que Hansi já falou... Lenneth, pode começar.

Lenneth usava roupas escuras e leves, não era nem alto nem forte, mas possuía um olhar astuto e frio. Estava sempre observando o ambiente ao seu redor, como se não quisesse deixar nenhum detalhe escapar.

- Meu nome é Lenneth e a morte é meu ofício, ou pelo menos era. Por vários anos atuei como um assassino de aluguel: matava por dinheiro, mas sentia verdadeiro prazer em fazê-lo. Até o dia em que o destino cuspiu em mim. O meu último contrato foi para matar uma certa mulher que, após eu terminar o serviço, descobri se tratar de minha própria irmã. Amargurado, eu planejei tirar minha própria vida, mas circunstâncias inusitadas atrapalharam meus planos. Acabei lutando para salvar uma mulher e em seguida tombando de exaustão. Se eu vou acordar no inferno ou terei uma chance de me redimir, eu não sei, e essa espera só me deixa mais angustiado.

- Obrigado, Lenneth. Vamos ver quem ainda não falou... Diego, sua vez.

- Diego!?!? - exclamaram os demais em uníssono.

- Quem diabos é Diego? - perguntou Lenneth.

- Sou eu. - respondeu um rapaz sentado no canto da sala.

Diego era um rapaz de estatura média, cabelo castanho curto e meia dúzia de espinhas no rosto. Usava uma calça jeans azul e uma camisa polo preta.

- Esse fedelho é o tal de Diego? - zombou Elisha.

- Fica na tua, orelhuda, eu sou mais velho que vocês tudinho.

(Silêncio)

- Tá bom, pessoal, vamos deixar o Diego falar. Por favor, Diego.

- Bom, como vocês já sabem, eu sou o Diego, eu tenho 19 anos e acabei de entrar na faculdade de engenharia. Eu gosto de namorar, falar no MSN (e não no telefone), ir ao cinema, encontrar meus amigos, ir na casa da minha namorada... Nossa, a Marcela é uma menina maravilhosa, eu adoro ela, adoro ficar com ela, conversar com ela... Nosso namoro tava numa fase muito legal, mas simplesmente... parou; ficou estagnado, congelado... e eu estou muito frustrado com isso tudo.

- Certo, Diego, muito bom, tem que botar pra...

(Batidas na porta)

- Pode entrar!

- Oi, com licença, eu sou Italo, ah... desculpe o atraso.

Italo era um cara alto e de óculos, nem gordo nem magro, com uma barba por fazer e um cabelo comprido e bagunçado. Usava uma calça marrom desbotada e um blusa branca com um símbolo preto estranho e a inscrição "AVALON".

- Tudo bem, Italo, escolha uma cadeira vazia e se sente. Agora eu vou querer que você se apresente, fale um pouco sobre você e diga qual é o seu problema.

- Bom, meu nome é Italo, tenho 21 anos, tou... terminando o curso de Química Industrial na Universidade. Gosto de jogar rpg, gosto de escrever, tenho inclusive um blog, o Rascunhos de uma Mente, mas...

- Ei! é você! - gritou Lenneth.

- É ele! É ele! - disseram os demais.

- Eu o quê? - perguntou Italo preocupado.

- Você é o culpado por nossa sina, milorde. Eu tenho uma missão importante e você está me impedindo de cumpri-la. Farei com que vós continueis a escrever nossas histórias, ainda que para convencê-lo precise usar minha espada sagrada.

- E o meu arco! - esbravejou Hansi.

- E o meu punhal! - gritou Lenneth.

- E a minha espada larga+1! - Elisha.

- E o meu mp4 (que está cheio de música emo)! - Diego

- N-na-não, esperem, eu...

CRASH! POF! TRUSH! KABOF! KATABROK! PEI! POW! TISH! PATAF! PREK!


*****

Pois é, pessoal, o Rascunhos completa 3 anos hoje. Eu fico muito satisfeito de ter estado sempre postando durante esse tempo; já fiquei mais de mês sem publicar nada, mas nunca cheguei a realmente abandonar o blog, como é tão comum acontecer hoje em dia. Vez por outra, me pego relendo textos antigos e é legal perceber como eles se encaixam na situação que eu estava vivendo na época.

Personagens interessantes foram criados e/ou desenvolvidos aqui e eu espero continuar escrevendo as histórias deles (menos a desse tal de Diego, que não me faz a menor falta =P). Além de continuar inventando diálogos, poemas e tosqueiras aleatórias: todo tipo de rascunho que pode sair de uma mente insana.

Valeu, pessoal! Fiquem à vontade, pois a casa também é de vocês.


*****

Apertaram a campainha e eu fui me arrastando para atender a porta. Com a perna esquerda e o braço direito engessados, ficava difícil se deslocar; claro que um olho inchado e hematomas distribuídos pelo resto do corpo também não ajudavam.

Abri a porta.

- Senhor Italo?

- S-sim?

- Eu sou o representante do Sindicato dos Poemas e estou aqui, em nome de todos, para reivindicar um reajuste na quantidade de poemas publicados no Rascunhos de uma Mente. Está claro que nos últimos meses tem havido um boicote à categoria e...

BLAM!

- Cotas para poemas? Era só o que me faltava...

23 de set. de 2008

Colisão

É amanhã...
Não entendi nada...
...a prova de física...
...dessa aula....
...e eu mal estudei...
..que professor ruim!
...a lista tá enorme!
e o trabalho é pra segunda...
preciso tirar nota boa...
...adeus meu final de semana

Choque, colisão
Folhas ao ar, papéis no chão
- Deixa eu ajudar
- Precisa não...

Mãos que tateiam e pegam
Mãos que coletam e guardam
Listas, apostilas, exercícios
Mãos que se encontram em um rascunho de poema

Uma folha, duas mãos
Olhos nos olhos, tensão
Respiração ofegante, batidas de coração
Olhos nos lábios, Olhos nos olhos
Lábios nos lábios, mão sobre mão
Folhas ao vento

31 de dez. de 2007

Versos amargos

Então... é assim que acaba?
Um abraço e um olhar...
Nenhuma gota de lágrima?

Uma porta se fecha
Um sorriso se apaga
Uma luz pela fresta
Uma despedida amarga

Ó, serpente cruel,
Injetas teu veneno
E vais embora?
Me digeres por dentro
E me consolas por fora?

Ris da minha angústia?
Ris do meu lamento?
Bebes da minha dor
E brindas ao meu sofrimento?

Pois bem, por hoje hei de aceitar
O fracasso e a humilhação
Mas me conforta saber
Que será teu sangue de véu
O responsável por silenciar teu coração


______________________________________________


*Sim, o rascunhos ainda existe, não é uma coisa que se diga "minha noooossa, como existe esse blog", mas existe sim.

*Esse poema eu comecei a rascunhar a mais de um ano: a cada X ou Y meses eu parava, olhava pra ele e escrevia uns 2-3 versos e aí, com o tempo, ele foi adquirindo forma, porém eu sempre achava que estava faltando alguma coisa. Bem, ainda acho que falta, mas gostei de como ficou. =]

*Ah, e "não gosto de poesia" de A é B!

16 de out. de 2007

Obra-Prima dos Valar

Ao som do dia
Ou sob o silêncio da madrugada
Tu invades meus pensamentos
E me faz suspirar
Tua lembrança me faz companhia
E me põe a pensar
Em minha mente, de repente
Brota uma indagação:

Que Vala há de ter criado você?


Sois tu uma jóia de Elbereth a adornar o céu noturno?
Quem me dera, então, tomar a embarcação de Tilion
e navegar além das nuvens...
Pode um homem mortal beijar uma estrela?


Sois tu uma brisa de primavera criada por Manwë?
Quem me dera, então, sentir teu sopro suave
Perfumado pelo aroma das flores desabrochadas


Sois tu um fruto de Yavanna
Semente das Árvores de Valinor?
Quem me dera, então, provar o doce orvalho dos teu lábios


Não sei qual deles te concebeu
Mas teu brilho, tua beleza, teu encanto, tua doçura...
De certo, é obra dos Valar

Pode um homem mortal almejar tamanho tesouro?

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* Pra Italo, O Silmarillion é o ápice da epicidade.

* Hoje em dia, quando questionado sobre o que é "ser épico", Italo apenas responde: "Algo é tão épico quanto se aproxime de O Silmarillion".

* Italo recomenda, para aqueles que gostam de fantasia medieval, que leiam esse livro. Ele avisa, contudo, que não é uma leitura tão simples.

* Italo tá achando divertido esse negócio de falar na terceira pessoa.

* Como Italo sabe que nem todos leram O Silmarillion, ele explica alguns nomes usados no poema:

-Elbereth: também conhecida como Varda, é a esposa de Manwë e a Senhora das Estrelas.

-Tilion: servo dos Valar que conduzia a embarcação da lua.

-Manwë: o rei dos Valar, senhor das nuvens e do ar, patrono das Águias.

-Yavanna: a Provedora de Frutos, é esposa de Aulë e senhora das plantas e dos animais, foi ela quem criou Telperion e Laurelin, As Árvores de Valinor, que trouxeram luz ao Reino Abençoado.

Mais informações: Valar, Valinor.

20 de mar. de 2007

Preto, Branco e Cinza

Somos todos diferentes
Somos todos iguais
Seres vivos, conscientes, racionais

Tu pintas de branco
Ele colore de preto
No jogo do ódio
Nos cobrimos de vermelho

Viva ao branco
Viva ao preto
Viva ao rei
Viva ao peão
Viva ao gay
Viva à rainha
Viva à espada
na bainha

O que é paz?
O que é harmonia?
O que faz
a melodia?
Quero mais
Quero alegria
Quero paz
e harmonia

Somos todos diferentes
Somos todos iguais
Seres vivos, emotivos e mortais


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Lampejo de criatividade. Melhor aproveitar.

22 de out. de 2006

Introducing myself




"Who are you?" - you ask me
Mere words can´t describe me
But through them, I live
Written, told and sung words

I can tell tales
About dragons, fairies,
dwarves and elves

I can sing songs
About great battles, ancient kings,
evil sorcerers and forgotten realms

I know legends as old
as the world itself
I know past and future secrets

I´m the flying ship
that sails through the sky
and takes you to worlds
of dreams, magic and adventure

Who am I?
I´m just... a bard.


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- Heh, cada um tem seu jeito de jogar pedrinhas na lua.
- Forgive me for any grammar deviation, I´m still learning. =D
- Um pequeno poema dedicado a uma "pequena" amiga.
(achou que eu tinha esquecido? XD)
- A imagem faz parte de um cardgame - ou algo parecido -
chamado Archetypes Storyteller Cards.
Eu não sei se isso tá mais para tarot, para cardgame ou para rpg.
Quem quiser saber mais, pode ver pelo link:
==> http://www.thecards.com/
A imagem eu achei pelo google:
==> http://www.thecards.com/fullpage/storyteller.html


27 de set. de 2006

Vida Bandida

Cai a noite
Aqui estou, de pé
Contemplando
Uma lua pálida
Um céu sem estrelas
Um mar sem ondas

A monotonia da maré
Parece refletir meus próprios dias:
Enchendo para depois secar
Secando para depois encher

De cais em cais
Sempre de passagem
Sempre fugindo
Sem nunca desembarcar
Num porto seguro

Não sei se quero
Essa vida pirata
Não sei se mereço
Essa vida (,) bandida!

...

Quem dera minha nau afundasse
E eu chegasse numa ilha deserta
Uma porção de terra, aparentemente, solitária
Mas só, decerto, eu não estaria
Estaria, na verdade, em boa companhia
Teria como companheiros
O mar e a ilha
Apenas:
Mar
Ilha

_____________________________________

*Mais um rascunho de uma mente insana. =/

11 de ago. de 2006

Dois

Lá no alto está o sol
Todos o vêm redondo
Eu o vejo quadrado
Sua luz, seu calor
Só sinto por fora

Onde estou?
Aqui é escuro, frio, úmido...
Mas lá em cima
Vejo um feixe de luz
E um balde a balançar

Oh, ópio,
Me leve daqui
Me tire dessa prisão
Me dê a liberdade
Oh, saudade...

Mal posso esperar
Para o inverno acabar
O gelo derreter
E a primavera chegar

______________________________________

Remexendo meus rascunhos, eu encontrei esse poema aqui, rascunhado em maio deste ano.

Eu devia ter fumado muita maconha* quando escrevi isso.

PS: não sei porque escolhi essse título na época, se alguém ler e tiver uma sugestão, por favor: comente.

*falo no sentido figurado, é claro. não faço isso. não preciso. =]